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domingo, 25 de setembro de 2011

@@@ Reforma Política: Financiamento Público é consenso em reunião de partidos com Lula

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lidet pt - h fontana_D1Reunião realizada na sexta-feira (16), em São Paulo, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes do PT, PSB, PDT e PC do B, sobre a reforma política, apontou consenso em torno da adoção do financiamento público para as futuras campanhas eleitorais no País. O líder da bancada petista na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), deixou a reunião otimista com o apoio demonstrado pelos partidos a vários pontos do anteprojeto do relator da Reforma Política, deputado Henrique Fontana (PT-RS). As novas regras sugeridas valeriam a partir de 2014.

"A reunião de hoje mostrou a unidade dos partidos de esquerda, principalmente em torno de temas como a implementação do financiamento público de campanha e na adoção de mecanismos de participação popular na apresentação de projetos e emendas constitucionais", afirmou. Paulo Teixeira disse ainda que outros pontos da Reforma, como a redução dos mandatos de senadores e a diminuição da idade para a eleição de deputados e senadores, também foram consenso na reunião.

O líder do PT ressaltou, entretanto, que as negociações visando a aprovação da Reforma Política vão continuar. Segundo Teixeira, outros partidos da base aliada como o PMDB, PTB e o PP também serão procurados pelo presidente Lula e lideranças petistas.

A leitura do parecer final na Comissão Especial que analisa o tema na Câmara está marcada para o dia 28 deste mês.

Anteprojeto - Além do financiamento público, outro ponto também destacado no anteprojeto apresentado por Henrique Fontana prevê a instituição no País de um sistema de votação proporcional misto. Nesse caso, os eleitores votariam duas vezes, primeiro no candidato de sua preferência e também na lista elaborada por um partido. Os eleitos sairiam das duas listas, nominal e partidária, segundo a votação da legenda.

Ao apresentar a novidade à época, o relator afirmou que o novo sistema garantirá a liberdade de escolha do eleitor em votar no candidato de sua preferência e, ao mesmo tempo, fortalecer os partidos políticos. Nesse caso, a legenda seria responsável por permitir a montagem de listas com nomes de pessoas a partir de critérios democráticos.

Participaram da reunião, os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão; do PSB, Eduardo Campos; do PDT, André Figueiredo e do PC do B, Renato Rabelo. Também estiveram presentes os presidentes das fundações ligadas a esses partidos políticos.

Héber Carvalho

domingo, 18 de setembro de 2011

@@@ Audiência da Globo e Band em queda livre.



Redação, adNEWS
“As duas únicas emissoras de TV aberta que perderam share (participação entre os televisores ligados) este ano, até agora, foram Globo e Bandeirantes. De acordo com dados Painel Nacional de Televisão do Ibope, a média da líder de audiência caiu 5% de janeiro a agosto.

Os números, divulgados pela colunista da Folha de S.Paulo Keila Jimenez, mostram que a Globo teve uma média de 44,6% de share no mesmo período de 2010, mas agora está com 42,6%.

A Band, que registrou 5,6% no ano passado, passou a estar em apenas 5,2% dos domicílios em 2011.

Por outro lado, SBT e Record tiveram acréscimos. O primeiro tinha 13,2% e subiu para 13,4%. Já o canal de Edir Macedo foi de 16,8% para 17%.

A única que se manteve inalterada foi a RedeTV!, que não saiu dos 2,6%.”

@@@ Presidente Dilma chega a Nova York para estreia na ONU

Na quarta (21), presidente faz discurso de abertura da Assembleia Geral.Conforme Presidência, ela chegou aos EUA às 7h30 no horário de Brasília.

A presidente Dilma Rousseff chegou a Nova York por volta das 6h30 no horário local (7h30 em Brasília) deste domingo (18) e passa o dia sem compromissos oficiais, de acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República.
Ela participará nesta semana de diversas reuniões bilaterais com outros chefes de Estado e na quarta-feira (21) fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
A presidente Dilma Rousseff é cumprimentada na chegada ao Hotel Waldorf Astoria, onde ficará hospedada (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência) Presidente Dilma Rousseff é cumprimentada na chegada ao Hotel Waldorf Astoria, onde ficará hospedada (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
A agenda nos Estados Unidos inclui também uma série de reuniões sobre segurança nuclear, participação das mulheres na política e aquecimento global.
As reuniões bilaterais previstas são com o presidente dos EUA, Barack Obama, da França, Nicolas Sarkozy, do México, Felipe Calderón, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
Na próxima quarta-feira (21), às 9h, Dilma se tornará a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. O Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945.
Cronograma

Na segunda (19), às 10h, Dilma participa da abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, onde discursa sobre a experiência brasileira na área de política de saúde. “O objetivo é tratar da prevenção e controle de doenças não-transmissíveis em todo o mundo”, disse o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.
A saúde tem sido tema constante nos discursos de Dilma, que defende um "debate" sobre a criação de uma nova fonte de financiamento para o setor. Uma das possibilidades seria um imposto sobre transações financeiras, nos moldes da extinta CPMF, mas cuja arrecadação fosse exclusivamente destinada para o Sistema Único de Saúde. Parte dos recursos da CPMF era destinada à Previdência Social.
De tarde, às 15h, Dilma participa de reunião da ONU sobre a participação das mulheres na política. A presidente foi convidada pela ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, que é diretora-executiva da ONU Mulher, agência das Nações Unidas criada em 2010. “O objetivo é reforçar a atenção internacional para a necessidade de incluir mulheres na política”, explicou Baena.
Na terça-feira (20), às 13h30, Dilma terá reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Dilma tem criticado as medidas tomadas pelos EUA para combater a turbulência financeira. Em entrevista na última quarta (15), a presidente afirmou que falta ao governo norte-americano "decisão política" que estimule investimentos e "recicle" o endividamento da população.
Às 14h, Dilma lança, ao lado de Obama, a iniciativa "Parceria para Governo Aberto" ("Open Government Partnership", em inglês), que visa difundir práticas como transparência orçamentária e acesso a informações públicas. O Brasil é coautor do projeto a convite do presidente norte-americano.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Dilma poderá citar como exemplo de transparência a proposta de criação da Comissão da Verdade, que prevê a criação de um grupo para apurar violações aos direitos humanos de 1946 a 1988, incluindo a ditadura militar.
A presidente deve falar também do projeto de lei que amplia o acesso a informações governamentais e prevê o fim do sigilo eterno dos documentos públicos. As duas propostas estão em tramitação no Congresso Nacional. Após o evento, Dilma se reúne com o presidente do México, Felipe Calderón.
De noite, às 19h30, a presidente recebe o "Wilson Award for Public Services", prêmio oferecido pelo Woodrow Wilson Internacional Center for Scholars a personalidades que tenham contribuído para a melhoria dos serviços públicos. Entre os brasileiros que já receberam a homenagem está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Assembleia da ONU

Na quarta-feira (21), às 8h30, Dilma tem audiência com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Em seguida, às 9h, ela faz o discurso de abertura do Debate Geral da 66ª Assembleia-Geral das Nações Unidas. No evento, chefes de Estado de mais de 190 países irão tratar, entre outros temas, do futuro político da Líbia, que vive uma guerra civil desde fevereiro deste ano, quando grande parte da população se rebelou contra a ditadura de 42 anos do coronel Muhammar Kadhafi.
A ONU deverá decidir se apoia formalmente o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, formado pelos rebeldes que lutam contras as forças de Kadhafi. A tendência é de que as Nações Unidas defendam que o CNT assuma o poder provisoriamente e organize eleições.
Ao longo da tarde de quarta, Dilma terá reuniões bilaterais com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e com o premiê do Reino Unido, David Cameron. De acordo com o Planalto, mais de 40 países pediram audiências com Dilma. Devido à agenda apertada, a presidente precisou selecionar.

Segurança Nuclear

Na quinta-feira (22), Dilma irá participar da Reunião de Alto Nível sobre Segurança Nuclear. Chefes de Estado deverão avaliar a segurança de usinas nucleares como fontes de energia. Em março deste ano, um terremoto no Japão provocou vazamento radioativo na usina nuclear Fukushima Daiichi, em Okumamachi, na província de Fukushima.

“A reunião terá o objetivo de assegurar que o uso da energia nuclear para fins pacíficos se dê com o máximo nível de segurança. Tratará ainda da preparação contra desastres nucleares”, disse Rodrigo Baena.
A previsão é de que Dilma embarque de Nova York na noite de quinta-feira e chegue a Brasília na manhã de sexta (23). A comitiva brasileira na viagem aos EUA será formada pelos ministros de Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Saúde, Alexandre Padilha, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, do Esporte, Orlando Silva, da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.

Do G1, em Brasília

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

@@@ Não vai dar na Veja: repórter da revista tenta invadir quarto de hotel de José Dirceu.

iNa semana passada, veio à tona que o repórter de Veja Gustavo Ribeiro tentou invadir o quarto que o ex-ministro José Dirceu se hospedava no Hotel Naoum em Brasília. O hotel registrou a ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia do DF, e o delegado Laércio Rosseto abriu inquérito, em que irá ouvir Dirceu e o jornalista.
Depois de divulgada a matéria por Veja, no fim de semana passado, o hotel acusou a revista de instalar ilegalmente câmeras nos corredores do estabelecimento. A reportagem traz imagens do petista com deputados, senadores, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, em momentos diferentes. O supervisor-geral do Naoum afirmou ao 247 que os registros não saíram do circuito interno de segurança.
"A matéria da Veja foi um exemplo de jornalismo marrom da pior qualidade e ficamos todos indignados. Aliás, é uma constante dessa publicação produzir esse tipo de matéria”, disse Rui Falcão. No domingo, o partido deve votar uma moção de desagravo a Dirceu.
O PT quer deixar claro o incômodo pela chamada “faxina”, atribuindo a agenda à mídia e à oposição, com objetivo de “promover uma espécie de criminalização generalizada da conduta da base de sustentação” de Dilma no Congresso.''

Matéria completa aqui: