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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Exclusivo: hackers infiltrados na Nasdaq espionam diretores de companhias abertas.






The Nasdaq Composite stock market index is seen inside their studios at Times Square in New York in this file image from April 1, 2011.  REUTERS/Shannon Stapleton

Hackers que se infiltraram nos sistemas  de computadores da Nasdaq  ano passado instalaram softwares maliciosos que lhes permitia espionar os diretores de companhias abertas ( Uma empresa é considerada companhia aberta quando promove a colocação de valores mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão.), de acordo com duas pessoas familiarizadas com uma investigação sobre o assunto.

Os novos detalhes mostraram que o ataque cibernético foi mais grave do que se pensava ,pois como  o grupo Nasdaq OMX Group havia dito, em fevereiro, que não havia nenhuma evidência que os hackers haviam acessado informações de seus clientes.


Não se sabem quais as informações que os hackers podem ter roubado. A investigação sobre o ataque, envolvendo o FBI e a Agência de Segurança Nacional Norte Americana, está em curso.


"Deus sabe exatamente o que eles fizeram. O impacto a longo prazo de tal ataque ainda é desconhecida", disse Tom Kellermann, um conhecido especialista em segurança cibernética, com anos de experiência na proteção de bancos centrais e outros de alto perfil das instituições financeiras.


O caso é um exemplo de um "ataque blended", onde hackers  de elite infiltram um alvo para facilitar o acesso para outro.  


Em março, um grupo de hackers roubaram as chaves de segurança digital de divisão EMC Corp, RSA Security, que mais tarde  foi usada para violar as redes de contratante de defesa Lockheed Martin Corp.

O Grupo Nasdaq tinha dito anteriormente que suas plataformas de negociação não haviam sido comprometidas por hackers, mas que eles haviam atacado um programa de software baseado na Web chamado Posto de Administração, utilizados por conselhos corporativos para compartilhar documentos e comunicar-se com executivos, entre outras coisas.


Infectando o Posto de Administração, os hackers foram capazes de acessar documentos confidenciais e as comunicações de conselheiros, disse que Kellermann, diretor de tecnologia da empresa de segurança de tecnologia AirPatrol Corp.


Os investigadores descobriram que os hackers foram capazes de espionar "scores" de diretores com logon directorsdesk.com antes que o software malicioso fosse retirado, disse que Kellermann e outra pessoa envolvida com a investigação, ao qual não estava autorizado a discutir o assunto publicamente.


De acordo com a invstigação,ainda não estava claro quanto tempo  o  sistema do grupo Nasdaq  foi violado antes do ataque descoberto em outubro passado.


Um porta-voz Nasdaq confirmou a investigação sobre o ataque continua, mas não quis dar mais detalhes.



Informações Reuters,
Tradução sabrininha craft*<*.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

@@@ Orlando Silva ganha elogios e apoio em audiência na Câmara.


“Enquanto o Ministro do Esporte, Orlando Silva, participava de audiência pública na Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de que foi vítima, o acusador, policial João Dias, se encontrava com os partidos da oposição na Casa. Dias alegou problemas de saúde para não comparecer ao depoimento marcado na Polícia Federal para esta terça-feira (18), mas participou do encontro com a oposição. O ministro recebeu elogios e apoios dos parlamentares, da base e até da oposição.
Após a reunião com o acusador, os líderes da oposição – PSDB, DEM, PPS e Psol – participaram da audiência para apresentar a proposta de trazer o policial para falar em audiência pública na Câmara. O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI) , rejeitou a proposta, indagando: “Se ele tem informações aterradoras, porque não apresentou hoje na Polícia Federal?”.

Segundo o líder do PCdoB, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) são os responsáveis pela condução dessa investigação. “Ele (João Dias) quer palanque, ele procure em outro lugar; e se tem prova leve para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal”, afirmou Osmar Júnior, explicando que “uma comissão como essa não conclui investigação, ela levanta indícios para que os órgãos do Estado possam atuar na investigação, inquérito e relatório para ir para Justiça”.

“Não queremos perder tempo, queremos a questão esclarecida, resolvida”, enfatizou o parlamentar, provocando aplausos da plateia que lotou o pequeno auditório.

O líder do Governo, deputado Cândido Vacarrezza (PT-SP) reforçou as palavras do líder comunista. E insistiu: “se ele tem prova, se tem gravação, porque não apresenta à Polícia Federal e fica nas coxias com a oposição?”

Ele, a exemplo do que fez vários parlamentares, elogiou a postura do ministro de vir à Câmara, ir ao Senado e à Controladoria Geral da União para dar todas as explicações. Disse ainda que, como líder do governo, confia no ministro Orlando Silva, elogia e concorda com a iniciativa de facilitar investigação e responder “de forma dura, concisa e precisa a tempo”.

“Não é pelo fato de uma pessoa acusar outra que ela é culpada”, afirmou Vacarrezza, acrescentando que “não saiu nada (na imprensa) que desabone a conduta do ministro”.
 
Vermelho
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@@@ O autismo da direita chega a seu limite.



“Dias atrás um artigo do Nobel de Economia e comentarista do NY Times Paul Krugman chamava a atenção para o mundo de fantasia em que vivem os candidatos republicanos à presidência dos EUA. Dizia ele que o que o bando de candidatos fala parece vir de um outro planeta, não deste em que vivemos.
Ele prosseguia dizendo que o assustava a perspectiva de que algum deles pudesse chegar lá (e podem!) porque os desmandos que farão, a se acreditar no que prometem, não têm limites. Vivem num mundo em que cortar impostos é tudo e fazer investimentos sociais é nada; em matéria de política externa são absolutamente retrógrados, não veem qualquer relação entre aquecimento global e atividade industrial, automóveis etc.; querem podar os poderes das agências de meio ambiente; preveem um mundo sem sindicatos e sem poder de barganha para os trabalhadores; e por aí se vão.
Durante muito tempo pensei que esse tipo de autismo fosse característico apenas da direita brasileira. Agora vejo que não. Também me assusta esse grau de descolamento que a grande maioria dos políticos europeus vem manifestando, continuando aferrados ao modelo do Consenso de Washington, agora morto, mas, como um vampiro, redivivo no Consenso de Bruxelas.
Continuam apregoando o calote... no povo grego, no português, no irlandês, no espanhol, no italiano etc. como a maneira "segura" de resolver a crise da dívida pública, quando todas as pessoas, não só de bom senso, mas com algum senso, vêm insistindo na tecla de que, ao invés de diminuir, é necessario aumentar os investimentos sociais para criar empregos, aumentar poder aquisitivo, demanda etc. Parece não haver possibilidade de furar a parede que esse consenso criou em torno das suicidas "políticas de austeridade".
Agora apareceu mais um tipo de autismo, muito curioso, nas páginas do NY Times do sábado, coincidindo com os manifestações mundiais do movimento "Occupy..." o espaço que estiver ao alcance do olhar. É o autismo dos banqueiros, em particular dos de Wall Street, alvo da primeira manifestação do gênero contra o sistema financeiro, que agora se espalharam pelo mundo todo.”
 
Flavio Aguiar, Rede Brasil Atual
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domingo, 2 de outubro de 2011

@@@ A elite miserável do Brasil


No dia em que Lula recebeu o título de doutor honoris causa na França, o diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, Ruchard Descoings, chamou a imprensa para uma coletiva. 

É claro que jornalistas do Brasil não poderiam faltar, porque se tratava de um ilustre brasileiro a receber a honra, pois não? Pois sim, deem uma olhada no que escreveu Martín Granovsky, um argentino que honra a profissão, no jornal Página 12. Para dizer o mínimo, a participação de “nossos” patrícios foi de encher de vergonha. Seleciono alguns momentos do brilhante artigo de Martín,  Escravistas contra Lula:

Para escutar Descoings foram chamados vários colegas brasileiros... Um deles perguntou se era o caso de premiar quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado. Talvez Descoings soubesse que essa declaração de Lula não consta em atas, embora seja certo que Lula não tenha um título universitário. Também é certo que quando assumiu a presidência, em primeiro de janeiro de 2003, levantou o diploma que é dado aos presidentes do Brasil e disse: ‘Uma pena que minha mãe morreu. Ela sempre quis que eu tivesse um diploma e nunca imaginou que o primeiro seria de presidente da República’. E chorou.

‘Por que premiam um presidente que tolerou a corrupção?’, foi a pergunta seguinte. Outro colega brasileiro perguntou se era bom premiar alguém que uma vez chamou de ‘irmão’ a Muamar Khadafi. Outro, ainda, perguntou com ironia se o Honoris Causa de Lula era parte da política de ação afirmativa do Sciences Po.

Descoings o observou com atenção antes de responder. ‘As elites não são apenas escolares ou sociais’, disse. ‘Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas’ ”.

Houve todas essas intervenções estúpidas e deprimentes. Agora, penso que cabem duas ou três coisas para  reflexão. A primeira delas é a educação de Lula. Esse homem, chamado mais de uma vez pela imprensa brasileira de apedeuta, quando o queriam chamar, de modo mais simples, de analfabeto, burro, jumento nordestino, possui uma educação que raros ou nenhum doutor possui. Se os nossos chefes de redação lessem alguma coisa além das orelhas dos livros da moda, saberiam de um pedagogo de nome Paulo Freire, que iluminou o mundo ao observar que o homem do povo é culto, até mesmo quando não sabe ler. Um escândalo, já veem. Mas esse ainda não é o ponto. Nem vem ao caso citar Máximo Górki em Minhas Universidades, quando narrou o conhecimento que recebeu da vida mais rude.”
 
Urariano Mota, Direto da Redação
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@@@ A UDN, os IPMs e a mídia brasileira

O "jornalismo de denúncia" que se tornou hegemônico na grande imprensa traz o componente de julgamento sumário dos IPMs pós-64 e o elemento propagandístico udenista do pré-64. Assume, ao mesmo tempo, as funções do julgamento e da condenação, partindo do princípio de que, se as instituições não funcionam, ele as substitui.
Logo após o golpe militar de 1964, os "revolucionários", inclusive os de ocasião, aproveitaram o momento de caça às bruxas para eliminar adversários. O primeiro ato institucional cuidava de tirar da arena política os que haviam cometido "crimes de opinião", condenados no rito sumário de uma canetada, de acordo com os humores das autoridades de plantão.

Os Inquéritos Policiais Militares (IPMs) davam conta dos opositores que não podiam ser enquadrados na acusação de subversão: eram tribunais que, simultaneamente, investigavam e condenavam acusados de corrupção. Sem direito à defesa num caso e no outro, os políticos incômodos aos novos donos do poder saíam de cena, pelas listas de cassados publicadas pelo Diário Oficial, ao arbítrio dos militares, e pelos resultados de inquéritos aos quais não tinham acesso nem para saber por que estavam sendo cassados.

A bandeira da anticorrupção tomada pelos militares do braço civil da revolução, a velha UDN, que havia comovido as classes médias, foi consumada pelos IPMs. A presteza da exclusão de "políticos corruptos" [aqui entre aspas porque os processos não foram públicos e eles não tiveram direito à defesa] do cenário por esse mecanismo era um forte apelo às classes que apoiaram o golpe, ideologicamente impregnadas pelo discurso udenista anticorrupção que prevaleceu na oposição a João Goulart, antes dele a Juscelino Kubitschek, antes de ambos a Getúlio Vargas, na falta de uma proposta efetiva que permitisse a essa parcela da elite conquistar o poder pelo voto.

Era, no entanto, uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que satisfazia os anseios de moralização da política da classe média e das elites (o número de punições e a exposição pública dos supostos meliantes conta muito mais para o público conservador do que a justeza da condenação), era um instrumento de reacomodação das forças políticas civis que se dispunham a dar apoio ao poder militar. A delação - tanto política como moral - foi usada para redefinir a geografia do mando local, os grupos preferencialmente perfilados ao novo governo.

O fiscal de quarteirão não era um parceiro a ser desprezado pelo novo regime: foi uma peça importante na reacomodação de forças políticas e deu número, volume amplificado, às supostas apurações de denúncias de corrupção. Quanto maior o número de cassações por desvio de dinheiro público que saíssem no Diário Oficial, mais a imagem de moralização era imprimida ao poder militar, independentemente da culpa efetiva dos punidos. Os inocentes jamais tiveram chances de provar a sua inocência. Mesmo devolvidos à vida pública após 10 anos de cassação (essa era a punição), carregaram por toda a vida a pecha de "cassado por corrupção".
Maria Inês Nassif, Carta Maior
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domingo, 25 de setembro de 2011

@@@ Reforma Política: Financiamento Público é consenso em reunião de partidos com Lula

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lidet pt - h fontana_D1Reunião realizada na sexta-feira (16), em São Paulo, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes do PT, PSB, PDT e PC do B, sobre a reforma política, apontou consenso em torno da adoção do financiamento público para as futuras campanhas eleitorais no País. O líder da bancada petista na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), deixou a reunião otimista com o apoio demonstrado pelos partidos a vários pontos do anteprojeto do relator da Reforma Política, deputado Henrique Fontana (PT-RS). As novas regras sugeridas valeriam a partir de 2014.

"A reunião de hoje mostrou a unidade dos partidos de esquerda, principalmente em torno de temas como a implementação do financiamento público de campanha e na adoção de mecanismos de participação popular na apresentação de projetos e emendas constitucionais", afirmou. Paulo Teixeira disse ainda que outros pontos da Reforma, como a redução dos mandatos de senadores e a diminuição da idade para a eleição de deputados e senadores, também foram consenso na reunião.

O líder do PT ressaltou, entretanto, que as negociações visando a aprovação da Reforma Política vão continuar. Segundo Teixeira, outros partidos da base aliada como o PMDB, PTB e o PP também serão procurados pelo presidente Lula e lideranças petistas.

A leitura do parecer final na Comissão Especial que analisa o tema na Câmara está marcada para o dia 28 deste mês.

Anteprojeto - Além do financiamento público, outro ponto também destacado no anteprojeto apresentado por Henrique Fontana prevê a instituição no País de um sistema de votação proporcional misto. Nesse caso, os eleitores votariam duas vezes, primeiro no candidato de sua preferência e também na lista elaborada por um partido. Os eleitos sairiam das duas listas, nominal e partidária, segundo a votação da legenda.

Ao apresentar a novidade à época, o relator afirmou que o novo sistema garantirá a liberdade de escolha do eleitor em votar no candidato de sua preferência e, ao mesmo tempo, fortalecer os partidos políticos. Nesse caso, a legenda seria responsável por permitir a montagem de listas com nomes de pessoas a partir de critérios democráticos.

Participaram da reunião, os presidentes nacionais do PT, Rui Falcão; do PSB, Eduardo Campos; do PDT, André Figueiredo e do PC do B, Renato Rabelo. Também estiveram presentes os presidentes das fundações ligadas a esses partidos políticos.

Héber Carvalho

domingo, 18 de setembro de 2011

@@@ Audiência da Globo e Band em queda livre.



Redação, adNEWS
“As duas únicas emissoras de TV aberta que perderam share (participação entre os televisores ligados) este ano, até agora, foram Globo e Bandeirantes. De acordo com dados Painel Nacional de Televisão do Ibope, a média da líder de audiência caiu 5% de janeiro a agosto.

Os números, divulgados pela colunista da Folha de S.Paulo Keila Jimenez, mostram que a Globo teve uma média de 44,6% de share no mesmo período de 2010, mas agora está com 42,6%.

A Band, que registrou 5,6% no ano passado, passou a estar em apenas 5,2% dos domicílios em 2011.

Por outro lado, SBT e Record tiveram acréscimos. O primeiro tinha 13,2% e subiu para 13,4%. Já o canal de Edir Macedo foi de 16,8% para 17%.

A única que se manteve inalterada foi a RedeTV!, que não saiu dos 2,6%.”