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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

@@@ O autismo da direita chega a seu limite.



“Dias atrás um artigo do Nobel de Economia e comentarista do NY Times Paul Krugman chamava a atenção para o mundo de fantasia em que vivem os candidatos republicanos à presidência dos EUA. Dizia ele que o que o bando de candidatos fala parece vir de um outro planeta, não deste em que vivemos.
Ele prosseguia dizendo que o assustava a perspectiva de que algum deles pudesse chegar lá (e podem!) porque os desmandos que farão, a se acreditar no que prometem, não têm limites. Vivem num mundo em que cortar impostos é tudo e fazer investimentos sociais é nada; em matéria de política externa são absolutamente retrógrados, não veem qualquer relação entre aquecimento global e atividade industrial, automóveis etc.; querem podar os poderes das agências de meio ambiente; preveem um mundo sem sindicatos e sem poder de barganha para os trabalhadores; e por aí se vão.
Durante muito tempo pensei que esse tipo de autismo fosse característico apenas da direita brasileira. Agora vejo que não. Também me assusta esse grau de descolamento que a grande maioria dos políticos europeus vem manifestando, continuando aferrados ao modelo do Consenso de Washington, agora morto, mas, como um vampiro, redivivo no Consenso de Bruxelas.
Continuam apregoando o calote... no povo grego, no português, no irlandês, no espanhol, no italiano etc. como a maneira "segura" de resolver a crise da dívida pública, quando todas as pessoas, não só de bom senso, mas com algum senso, vêm insistindo na tecla de que, ao invés de diminuir, é necessario aumentar os investimentos sociais para criar empregos, aumentar poder aquisitivo, demanda etc. Parece não haver possibilidade de furar a parede que esse consenso criou em torno das suicidas "políticas de austeridade".
Agora apareceu mais um tipo de autismo, muito curioso, nas páginas do NY Times do sábado, coincidindo com os manifestações mundiais do movimento "Occupy..." o espaço que estiver ao alcance do olhar. É o autismo dos banqueiros, em particular dos de Wall Street, alvo da primeira manifestação do gênero contra o sistema financeiro, que agora se espalharam pelo mundo todo.”
 
Flavio Aguiar, Rede Brasil Atual
Artigo Completo, ::Aqui::

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