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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

@@@ Pesquisa revela que 69,2% dos brasileiros esperam governo positivo de Dilma.



‘A presidenta eleita Dilma Rousseff assumirá a chefia do Executivo com boa expectativa entre os brasileiros: 27,7% acreditam que ela fará ótimo governo e 41,5% esperam uma boa administração. É o que mostra a 110ª Pesquisa CNT/Sensus, que foi divulgada hoje (29). Um governo regular é aguardado por 17,6% dos entrevistados, 3,7% acreditam que será ruim e 2,7%, péssimo.

A saúde pública foi indicada por 46% dos entrevistados como o problema prioritário que Dilma Rousseff precisará enfrentar. A porcentagem é duas vezes maior que a do problema apontado em segundo lugar, a educação pública (19,5%). Em seguida, vêm violência urbana (15,1%); geração de empregos (9,2%); habitação (3,1%); transporte público (2,8%); estradas (1,5%); e saneamento (1,3%).

A expectativa para a economia no governo Dilma também é boa: 43,7% acham que o Brasil crescerá muito nos próximos anos, 39,8% que se desenvolverá um pouco e 7,5% acham que não haverá crescimento. Na área social, a expectativa é muito semelhante: 43% acham que haverá um grande avanço, 39,8% esperam desenvolvimento moderado e 8% acham que não haverá avanços.

Grande parte dos brasileiros (65%) acredita que Dilma dará continuidade ao governo Lula, enquanto 23% dos entrevistados discordam dessa possibilidade. Os entrevistados também foram ouvidos sobre a influência de Lula na formação do ministério de Dilma: 27,5% acreditam que os ministros foram indicados principalmente por Lula, 24,8% que foi Dilma quem indicou, 18,7% atribuem a escolha aos partidos da coligação e 16,7% ao PT. A maioria dos entrevistados (69%) considerou a formação ministerial entre regular e ótima.

Entre as reformas sociais aguardadas no governo Dilma, a mais esperada é a trabalhista (28,7%), seguida pela política (20,9%); tributária (11,5%); previdenciária (10,1%); judiciária (9,4%) e agrária (7,4%).

A pesquisa CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 23 e 27 de dezembro. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.” 
 
Débora Zampier, Agência Brasil

@@@ Por que a mídia não se auto avalia?

"Final de ano é tempo de balanços e previsões. Pessoais e institucionais. É momento de parar e refletir sobre o que se fez, identificar erros e acertos, corrigir o que pode ser melhorado, reavaliar caminhos e objetivos, planejar o futuro.

A grande mídia faz avaliações públicas e previsões de e para tudo: de todos os setores do governo, da iniciativa privada, das ONGs, da política, de todas as artes, esportes, religiões, do clima, das tendências... Por óbvio, a grande mídia faz avaliações e previsões internas, como em todas as empresas privadas comerciais que precisam dar conta a acionistas de metas e resultados.

O que a grande mídia não faz são avaliações públicas de si mesma, de seu próprio desempenho, de sua parcialidade, de seus preconceitos, de suas tendências, de suas omissões, de suas escolhas, de seu papel na democracia. O que a grande mídia omite é a avaliação de si mesma como um serviço que, apesar de explorado pela iniciativa privada, não perde sua natureza de serviço público.

Por que será que a mídia, apesar da indiscutível posição de centralidade que ocupa nas sociedades contemporâneas, não pauta o debate sobre seu papel como faz permanentemente em relação a todas as outras instituições na sociedade?

Adaptação do panem et circenses


A explicação da grande mídia será sempre aquela que atribui ao mercado o papel de seu único e supremo avaliador. A grande mídia dirá que é permanentemente avaliada por seus consumidores/leitores/ouvintes/telespectadores e que seu sucesso ou fracasso comercial significa o cumprimento ou não de sua missão e o atendimento ou não das necessidades de seu "público". Se o jornal é comprado por X consumidores é porque satisfaz a eles. E essa é a melhor avaliação que pode existir. Essa é uma das versões da conhecida "teoria do controle remoto": se o consumidor não gosta do que vê, ele pode trocar de canal ou desligar o aparelho de TV.”


Venício A. de Lima, Observatório da Imprensa


Por que deveria avaliar???

Globo registra queda de audiência histórica na Grande São Paulo

03
Dez
2010



“A Rede Globo fechou o mês de novembro com queda de 4% de audiência na Grande São Paulo, no horário das 7h às 0h, mesmo tendo registrado aumento de 4% na participação em televisores ligados (share) na região. A emissora atingiu 15,8 pontos, contra 16,4 pontos no mesmo período em 2009.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os índices são os mais baixos da história do canal na região. De acordo com o Ibope, cada ponto registrado na Grande São Paulo equivale a 56 mil lares.

As concorrentes Record e Band tiveram aumento nos índices de audiência. A primeira cresceu 18% de 2009 para cá, de 6,7 pontos para 7,9; a segunda, registrou crescimento de 11% no mesmo período, de 2,5 para 2,7 pontos. Já o SBT também teve queda de audiência na Grande São Paulo. O canal perdeu 11% nesse período de um ano, caindo de 5,6 para 5 pontos.

Recentemente, o Boletim Informativo de Publicidade (BIP) da divulgou ao mercado publicitário números sobre a audiência atingida pela novela "Araguaia" que não condiziam com os índices do Ibope. Segundo o BIP, a atração, exibida às 18h e que abre o chamado "horário nobre" da emissora, teve 58% de share. Já o Ibope afirma que o programa possui apenas 46% de participação nos televisores ligados.”

Redação, Portal IMPRENSA

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

@@@ Imprensa brasileira>> ''As macacas de auditório''



O noticiário político da semana, ou pelo menos a forma como as notícias da política são apresentadas pelos jornais, conspira contra a reputação das instituições republicanas. Até que ponto essas informações fragmentadas representam realmente o que são os partidos, como funciona e para que serve o Congresso Nacional, como se organiza o poder público nos estados e municípios?

Se o leitor apenas juntar as páginas de jornais, pode chegar à conclusão de que o Brasil não precisa de três poderes para funcionar.

O maior destaque vai, claro, para o aumento salarial de 62% que os senadores e deputados concederam a si mesmos, estendendo o benefício ao presidente, vice e ministros de Estado. Os textos explicam que o último reajuste havia acontecido em 2007, e que a inflação do período foi de 20%.

Colocado assim, a interpretação quase unânime dos leitores será de que os parlamentares são um bando de párias cujo único interesse é cuidar dos próprios interesses.

Notas falsas

Outra notícia que agitou a imprensa foi a visita do palhaço Tiririca à Câmara, agora transformado no deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva. As imagens mostram repórteres se engalfinhando para se aproximar da celebridade, histéricos como meninas de auditório.

Tais cenas, acrescidas do comentário de Tiririca, que considerou "bacana" a aprovação do aumento de proventos para os parlamentares, contribuem para consolidar a má reputação do Parlamento, mas envolve também a imagem dos jornalistas.

O noticiário se completa com a informação de que a eleição para governador de Roraima teve uma derrama de dinheiro em troca de votos. Gravações de conversas com a participação de representantes do governador eleito, obtidas pela Folha de S.Paulo, revelam que a diferença de 1.700 votos que decidiu a eleição pode ter sido definida pela compra de eleitores.

Há ainda a chuva de notas falsas que marcou a eleição para presidente da Câmara Municipal de São Paulo, e as novas suspeitas no caso do assassinato do prefeito de Jandira, perto da capital paulista.

A máfia na política
A iniciativa dos congressistas, de aumentar seus próprios salários, pode ser colocada na conta da rotina. Para entender do que se trata, não basta citar os porcentuais dos reajustes. É preciso também observar que, com o aumento, os parlamentares e ministros de Estado passam a ganhar mais ou menos o mesmo que um editor-chefe ou diretor de Redação na imprensa nacional. Esse salário, em torno de R$ 26 mil mensais, é também o que ganha, em média, um diretor de empresa. Portanto, o valor não chega a ser um absurdo.

O que a imprensa deveria vasculhar é o "por fora" – ou seja, a quantidade enorme de benefícios e ajudas de custo que multiplicam os ganhos dos parlamentares. Essa é uma das causas pelas quais a atividade política no Brasil é uma forma de ascensão social, motivação declarada da candidatura do palhaço Tiririca.

Ao apresentar dessa forma a rotina do Congresso, a imprensa acaba justificando a frase segundo a qual, seja lá quem for eleito, "pior do que está não fica".

Mas há controvérsias nesse lugar comum. Pode ficar muito pior, sim. Veja-se, por exemplo, o caso do assassinato do prefeito de Jandira, na região metropolitana de São Paulo. Segundo as primeiras apurações da polícia, Walderi Braz Paschoalin, do PSDB, morto por pistoleiros armados com fuzil e submetralhadora, estava envolvido em corrupção. Até aí, nada muito fora da rotina. O leitor já não se surpreende com notícias de violência na disputa pelo dinheiro público.

Mas na quinta-feira (16/12), os jornais paulistas reproduzem uma informação que já havia sido publicada no sábado (11) pelo Correio Braziliense: os quatro suspeitos de haverem cometido o crime seriam integrantes da organização criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital. Segundo o Estado de S.Paulo, pelo menos um deles seria parente de um vereador do município de Jandira.

O líder dos pistoleiros seria, segundo reportagem da Rede Record, braço direito do "empresário" Ney Santos, apontado como responsável por lavagem de dinheiro do PCC e ex-candidato a deputado federal pelo PSC.

Neste ponto, o noticiário exige uma atenção especial. Tratar como rotina o jogo de interesses e a corrupção na política é quase uma leviandade, mas passar por cima de evidências de que o crime organizado interfere na administração de uma cidade e tenta eleger deputados é falta de interesse jornalístico.

O jornalismo investigativo agoniza.

Por Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa
(Envolverde/Observatório da Imprensa)

@@@ Governo e estudantes: uma parceria vitoriosa e sem subserviência.


Presidente Lula entre os presidentes da UNE, Augusto chagas (esq.), e da UBES, Yann Evanovick, durante lançamento da pedra fundamental da nova sede das instituições, no Rio de Janeiro.

Foto: Ricardo Stuckert/PR


O País está reconstruindo o processo de trazer para a política a juventude brasileira, que teve participação efetiva no sucesso do atual governo, afirmou o presidente Lula nesta segunda-feira (20/12), no ato de lançamento da pedra fundamental da nova sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), no Rio de Janeiro (RJ).
Sob os gritos de “Lula, guerreiro do povo brasileiro”, o presidente agradeceu a parceria da UNE e da UBES na proposição de políticas públicas voltadas para a melhoria da educação, mas deixou claro que em nenhum momento houve papel de subserviência por parte das duas instituições. A parceria vitoriosa, definiu Lula, foi resultado dos avanços irrevogáveis do ensino no País, que ganhou muito com ações bem sucedidas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e o investimento nas escolas técnicas federais.
''Na verdade, nós, enquanto governo, tomamos a decisão de começar a fazer uma pequena revolução na educação brasileira, que está longe de terminar, mas que já começou.''
Lula lembrou que nenhuma decisão do governo foi tomada sem que antes houvesse diálogo com “os estudantes, os trabalhadores, os sem-teto, as Margaridas e o movimento social”, a exemplo das conferências nacionais realizadas nos últimos oito anos, que foram significativas para o avanço que o Brasil alcançou em seu governo.
Em relação à reconstrução da antiga sede da UNE, que foi demolida e incendiada na ditadura, o presidente ressaltou que é uma conquista resultante da “foça, vigor e ousadia¨ dos estudantes brasileiros e da diretoria da UNE, que nunca se acovardou e que sempre se empenhou “para continuar a luta”. Lula agradeceu ainda o Congresso Nacional, que no dia 21 de junho deste ano aprovou a Lei nº 12.260 por unanimidade, que reconheceu a responsabilidade do Estado brasileiro pelo incêndio e demolição da antiga sede.

Blog do Planalto
Leia o artigo completo »

@@@ Lula lança pedra fundamental da nova sede da UNE.


“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira (20) do lançamento da pedra fundamental do novo prédio da União Nacional dos Estudantes (UNE), que será reconstruído na Praia do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro.

A obra será bancada com a indenização que a instituição recebeu da União por ter sido incendiada e destruída pelo regime militar, em 1964. Dos R$ 44 milhões previstos na indenização, o governo federal já liberou R$ 30 milhões. O restante ficará para 2011.

O projeto da nova sede foi elaborado gratuitamente pelo arquiteto Oscar Niemeyer e terá 13 andares. Será erguido no número 132 e inclui salas de cinema, teatro e do museu Memória do Movimento Estudantil. A previsão é que as obras comecem no primeiro semestre de 2011 e se estendam por até dois anos.

”Estamos na fase de elaboração do projeto executivo. Só depois disso teremos o cronograma da obra”, informou o presidente da UNE, Augusto Chagas. Segundo ele, a entidade também busca uma parceria com empreiteiras para construção do prédio.

A instituição não decidiu ainda como administrará todas as salas da nova sede. De acordo com o presidente da UNE, esse assunto será discutido durante a construção do prédio.”

Foto: site da UNE
Isabela Vieira, Agência Brasil

@@@ 'Verdade é negada ao público', diz Assange sobre acusações.


Em entrevista ao 'El País', fundador do WikiLeaks diz receber ameaças de morte 'a toda hora'

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange disse que a "campanha de descrédito" empreendida contra ele criou "uma caixa preta que impede que o mundo saiba a verdade" sobre as acusações de crimes sexuais que pesam contra ele na Suécia. As declarações do australiano foram publicadas nesta segunda-feira, 20, no jornal espanhol El País.

Na entrevista, a primeria dada desde que deixou a prisão em Londres, na últma quinta, Assange revela como foi o período em que permaneceu sob custódia aguardando as audiências e afirma que recebe ameaças de morte "a toda hora". O australiano ainda cita o presidente Lula, quem o apoiou abertamente.

Questionado sobre as acusações da Justiça sueca de que teria praticado "sexo consentido" com duas mulheres, Assange volta a afirmar que é vítima de uma campanha de difamação e que a palavra "violação", usada em tom bastante pejorativo, rotula a "caixa preta" criada sobre seu caso.

"Foi criada uma caixa preta, e colocaram a palavra violação do lado de fora. O que há dentro dessa caixa preta foi engado para nós e para o reto do mundo. As poucos, o público consegue o que há no interior desta caixa. Com as alegações que estão dentro dela, não há nada que faria qualquer pessoa razoável dizer que o que houve foi violação", argumenta o fundador do WikiLeaks.”


Estadão.com.br
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@@@ Guerrilha eletrônica, estréia global.



"É possível que o futuro lembre-se de 8 de dezembro de 2010 como o dia em nasceu o hacktivismo, ou hacker-ativismo, global. Pela manhã, centenas de jovens, agindo a partir de vários pontos do planeta e articulados numa rede de nome Anonymous, iniciaram um cerco ao site global da operadora de cartões de crédito Mastercard. Conseguiram mantê-lo fora do ar, ou torná-lo absurdamente lento, ao longo de várias horas — a ponto de obrigar a empresa a reconhecer o colapso. Nas horas e dias seguintes, foram atacados outras empresas ou instituições que se envolveram na perseguição arbitrária ao Wikileaks, ou defendem formas de controle autoritário da internet. Entre eles, Visa, PayPal e o banco suíço Post Finance (que bloquearam, sem ordem judicial, as doações e contas bancárias do site cujas revelações perturbam os poderes); a procuradoria da Suécia (que lançou contra o jornalistas Julian Assange uma acusação inverossívil de estupro); o senador norte-americano Joe Lieberman (autor de um projeto de lei que autoriza o presidente dos EUA a fechar sites, alegando razões de “emergência”).

Não foi, propriamente, a primeira ação. Há anos, há sinais de hacking coletivo com fins vagamente políticos. Mas o feito da semana passada distingue-se tanto pela envergadura dos alvos atingidos quanto por três novidades essenciais. Lutou-se em favor de uma causa capaz de despertar apoiadores em muitos países: a liberdade de expressão, materializada em especial numa internet livre de censura. Difundiram-se instrumentos de ação que podem ser empregados por qualquer pessoa com acesso à internet, e aperfeiçoados no futuro. Produziram-se fatos cuja relevância e repercussão, já enormes no primeiro ensaio, podem crescer indefinidamente, num mundo em que poder e dinheiro circulam, cada vez mais, na forma de bits.

Surgiu, em suma, o embrião de uma nova forma de ação política. Examinar a história, ideologia de fundo é métodos do Anonymous tornou-se importantíssimo. Conhecer sua evolução – de uma comunidade juvenil para troca de imagens até uma teia capaz de amedrontar instituiçoões financeiras internacionais – é, além disso, fascinante.”

Foto comunidade Free Assange/Antônio Martins, do Outras Palavras / Envolverde 

Artigo Completo, ::Aqui::

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

@@@ RAP NEWS 4: Wikileaks vs The Pentagon - the WAR on the Internet>>>Guerra na internet : Wikileaks x Pentágono



Rap News lírico retoma suas incursões no mundo da rima e da razão e explora a importância daInternet.

Robert
Foster lança uma rima crítica sobre o senador Joe (Lie) pelo projeto de lei proposto por Berman para encerrar o mundo Wide Web, no caso de ''haver uma emergência ''.

Ele classifica como ''- o mais importante - de discutirmos algo que tem sido profundamente explorado muito mais do que o óleo, é discutir sobre a organização ultra-inspiradora de cibernautas- Wikileaks - que vem assumindo o controle e dando ao Pentágono, a resposta do quão importante é a internet como uma ferramenta de informação aberta e para o combate de governos acusados de corrupção.''

O que é Wikileaks? Quem é Julian Assange? E por que é tão importante que saibamos o que está acontecendo agora!


Saiba mais sobre:
Wikileaks: http://wikileaks.ch
Lieberman na CNN: http://www.youtube.com/watch?v=UkMEPb ...
"Proteger ciberespaço como uma Lei Nacional de Ativos ': http://en.wikipedia.org/wiki/Protecti ...
Wikileaks vídeo vazou - 'Murder Colateral': http://www.youtube.com/watch?v=5rXPrf ...
Julian Assange - falando sobre Wikileaks: http://www.youtube.com/watch?v=bVGqE7 ...
Para os australianos: impedir que a censura à internet aqui em casa: http://nocleanfeed.com/


Download de MP3 e Letras e mais informações:
site: http://thejuicemedia.com
http://www.reverbnation.com/rapnews
http://www.facebook.com/robertfoster ....
http://www.reverbnation.com/hugo1

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APOIO Rap News para que possamos manter a radiodifusão da rima e da razão sobre a frequência único remanescente livre: http://thejuicemedia.com/donate
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Vídeo e informações do site youtube, tradução sabrininha.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

@@@ Facebook e Twitter suspendem perfis de grupo que atacava sites antiWikiLeaks.


Wikileaks
Os sites Facebook e Twitter suspenderam na noite desta quarta-feira os perfis da Operation Payback (Operação Vingança, em tradução livre), uma série de ataques contra sites de empresas que cancelaram os serviços prestados ao WikiLeaks. A operação foi lançada por um grupo de hackers autointitulado Anônimo.
No Twitter, o perfil Anon_Operation tinha mais de 15 mil seguidores. Pouco depois das 20h (horário de Brasília), o grupo postou no Twitter: "Failbook banned our page", em uma referência ao perfil da operação ter sido suspenso na rede social Facebook.
O grupo tinha ameaçado também o Twitter, acusando-o de censurar a página do WikiLeaks.
"Nós atiraremos em qualquer coisa ou qualquer um que tentar censurar o WikiLeaks, incluindo companhias multibilionárias como a PayPal", diz um comunicado que circula na internet, atribuído à operação. "Twitter, você é o próximo por censurar a discussão #WikiLeaks. A grande chuva de merda começou".
O Twitter tinha emitido um comunicado negando a censura ao site e dizendo que toda a confusão se deve a lista de Trending Topics mundiais, que ontem e hoje não trazia WikiLeaks nem na última posição.



Página dos hackers no microblog Twitter; às 19h, o grupo lançou o aviso "fogo, fogo, fogo"
Página dos hackers no microblog Twitter; às 19h, o grupo lançou o aviso "fogo, fogo, fogo"
Pouco antes, o grupo derrubou o acesso ao site internacional da Visa, visa.com, que suspendeu o recebimento de doações ao site de vazamentos WikiLeaks. A empresa ainda não se pronunciou sobre o ataque.
O ataque foi anunciado às 18h na conta do grupo no microblog Twitter. Às 19h, o grupo lançou o aviso "fogo, fogo, fogo" e, em cinco minutos, a reportagem da Folha não conseguia mais acessar o site da empresa operadora de cartões de crédito. Às 19h20, contudo, o acesso já estava normalizado.
Reunindo um grupo de cerca de 1.500 ativistas que ganhou notoriedade com ataques à Igreja da Cientologia e ao músico Gene Simmons, o grupo reivindica ainda ataques aos sites da Mastercard e do PayPal, que também suspenderam contas de doações ao site, além do banco suíço PostFinance, que fechou a conta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.


CONTRA CENSURA
 
O grupo Anônimo, que refere a si próprio como "movimento anônimo, descentralizado que luta contra a censura", argumenta que as medidas de cerco contra o WikiLeaks "são grandes passos rumo a um mundo onde nós não podemos dizer o que pensamos e somos incapazes de expressar nossas opiniões e ideias".
"Embora não tenhamos muito em afiliação com o WikiLeaks, nós lutamos pelas mesmas razões", disse o grupo, em comunicado. "Nós queremos transparência e nós encontramos censura. Isto é o motivo de querermos utilizar nossos recursos para levantar alerta, atacar aqueles contra e apoiar aqueles que ajudam a levar nosso mundo para liberdade e democracia".
"Não podemos deixar isto acontecer. É por isso que nossa intenção é descobrir quem é responsável por esta tentativa de censura", disse o grupo.


VINGANÇA
 
As ações dos ativistas envolvem um "ataque distribuído de negação de serviço" --um método praticado por hackers para reduzir a velocidade de um site ou mesmo tirá-lo do ar. Conhecido como DDoS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), o ataque é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis através de sobrecarga.
Um computador mestre tem sob seu comando até milhares de outras máquinas, preparadas para acessar um site em uma mesma hora de uma mesma data. Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente, o grande e repentino número de requisições de acesso esgota o atendimento.
A Visa anunciou a suspensão de todos os pagamentos e doações ao site WkiLeaks feitos na Europa nesta terça-feira. "A Visa Europa tomou medidas para suspender a aceitação de pagamentos na página de internet do WikiLeaks enquanto aguarda mais investigações sobre a natureza de seus negócios e se as atividades infringem as regras de funcionamento da Visa", expressou a empresa em comunicado.
A principal concorrente da Visa, a MasterCard International, já tinha anunciado a mesma medida pouco antes. Os cancelamentos chegaram dias depois de o site de pagamentos PayPal ter cancelado a conta do WikiLeaks, impossibilitando o envio de doações à organização, e o banco suíço PostFinance ter encerrado a conta do site, alegando não ter conseguido verificar o endereço fornecido pelo fundador Julian Assange.

PRISIONEIRO POLÍTICO
 
Um dos hackers ligados ao grupo, Gregg Housh, disse em entrevista à agência Associated Press que 1.500 ativistas estão em fóruns e salas de bate-papo para se reunir e planejar os ataques DDos.
O exército hacker alega que as ações contra o WikiLeaks são motivadas politicamente e visam a silenciar aqueles que desafiam as autoridades. "Para todos nós, não há distinção. Ele é um prisioneiro político e as duas coisas são completamente entrelaçadas".
Em um chat on-line Anonops.net, os membros do grupo anunciam ser de todo o mundo --"Olá a partir de Serra Leoa", "oi da Áustria". Eles falam abertamente sobre os atentados e dizem que precisariam de 5.000 pessoas para paralisar de vez o popular site de pagamentos on-line PayPal.
Housh disse que houve conversas entre os hackers de uma campanha contra as duas suecas que acusam Assange de crimes sexuais, mas que permaneceu "um assunto delicado, por isso muitas pessoas não querem se envolver".
Ele, que já trabalhou em campanhas anteriores com o Anônimo, mas nega qualquer atividade ilegal, disse que foi a primeira vez que o grupo tinha poder de fogo suficiente para derrubar uma companhia segura, como a Mastercard. "Nenhuma tática mudou neste momento", disse ele, "mas há tanto apoio e há tanta gente fazendo que sites como este [Mastercard] estão indo abaixo".

Com agências de notícias e informações Folha

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

@@@ A guerra no mundo virtual está posta>>>Hackers x U.S government's


Em represália a prisão de Julian Assange hackers do mundo todo estão invadindo sites que possuem ligações com U.S government's.
O primeiro site a ser invadido foi o site de Serviço de pagamentos PayPal e o site do banco PostFinance que de acordo com a companhia de segurança digital Panda Security, o sistema de pagamentos on-line PayPal, que suspendeu o link de doações ao Wikileaks ficou quase 11 horas fora do ar.
Depois foram os sites da mastercard ( que continua fora do ar ) e visa, que também suspenderam os valores das doações ao site wikileaks.
Momento mais tarde, foi invadido o site da promotoria sueca e do advogado responsável pelas alegações de crimes sexuais cometidos supostamente cometidos por Assange.
E a ofensiva certamente não deverá parar aí, internautas e hackers do mundo inteiro estão se unindo contra a censura ao wikileaks e a violação dos direitos humanos ao qual está sendo submetido Assange.
Será que essa guerra cybernética o governo americano conseguirá controlar?
O especialista em Direito internacional, professor da PUC-SP, Caio Gracco Pinheiro Dias,acrescenta que a estratégia de ameaça ao WikiLeaks pode ter uma consequência inesperada.
- O WikiLeaks, ainda que seja uma estrutura descentralizada, é uma organização que tem uma existência pública. O problema de se perseguir essa organização é que o interesse de algumas pessoas na divulgação desse tipo de segredo vai continuar existindo. O que pode acontecer é que a internet facilita que as pessoas se organizem de maneira mais clandestina.
Para ele, há também o risco de aumentar "a percepção de que Assange é um mártir, um inocente que está sendo acusado injustamente, dando mais legitimidade à causa".
Na opinião do professor, a verdadeira campanha contra o WikiLeaks não é a prisão do Assange.
- A verdadeira campanha foi a Visa, a Mastercard se recusarem a receber pagamentos para eles, bloquearem as contas da Wikileaks. Foi a Amazon se recusar a hospedar o site. Essa é a verdadeira campanha, porque tenta asfixiar a organização, e não a pessoa. Curiosamente, não está tendo toda publicidade que mereceria. O foco está sendo na figura do Assange.
Gracco faz uma comparação entre os vazamentos de documentos e a divulgação de escutas eletrônicas pela imprensa brasileira, e diz que a prática do site não é ilegal.”


Artigo com informações dos sites terra e BBC de Londres.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

@@@ Campanha Wikileaks>>



Campanha Wikileaks>>>Share a Wikileaks release with a friend. Spread our wallpapers. Donate to support vital infrastructure. If you believe democracy and transparency go hand in hand, now is the time to stand and say: "The world needs Wikileaks."

Donate

@@@Democracy now!>>Pentagon Whistleblower Daniel Ellsberg on Wikileaks Iraq War Docs (Part ...1)



Ver part 2 video>>>Pentagon Whistleblower Daniel Ellsberg on Wikileaks Iraq War Docs (Part 2 of 2)

@@@Dossiê Wikileaks>>



Quem odeia mais Julian Assange?

 Wikileaks fornece um retrato mundial onde ninguém sai ileso e apresenta um planeta tão apodrecido que a podridão norteamericana até se dilui e resulta um pouco menos nojenta. Um retrato, aliás, que põe no alvo precisamente aqueles países contra os quais os EUA vêm apontando. Não sei se o melhor ainda está por vir, se os telegramas trarão novidades, se tudo passa pelo filtro dos jornais que recebem informação exclusiva, ou se têm razão as teorias conspiratórias que já circulam na internet. O certo é que, até agora, quem parece ter menos motivos para odiar Assange são os....Estados Unidos.

No fim das contas, acreditamos que no longo prazo tudo isso não terá um impacto negativo sobre o poder ou o prestígio dos Estados Unidos”.Geoff Morrell, portavoz do Pentágono

Não gostaria de estar na pele de Julian Assange, fundador de Wikileaks, cuja cabeça foi posta a prêmio. Sabemos que a Interpol está atrás dele, que o governo dos Estados Unidos quer trancafiá-lo e a ultradireita do Tea Parthy executá-lo. Mas Assange não só vai ficar sem poder ir de férias aos EUA por uma boa temporada. Do jeito que vão as coisas, ele não poderá por o pé em quase nenhum país do mundo.

O chamado cablegate apresenta-se com um jogo de pulso entre os EUA e Assange, mas na verdade, se tomamos o que tem sido publicado, o governo norteamericano não parece o mais prejudicado. Sim, é verdade que os deixou envergonhados, obrigou-os a dar explicações a seus aliados e a recompor seus sistemas de comunicação e sua rede de informantes. Mas tirando isso, e a confirmação do que todos sabíamos – que os EUA espionam em defesa de seus interesses -, não fica muito atrás em comparação ao que se conta sobre outros países.”


Isaac Rosa, Público / Carta Maior
Tradução: Katarina Peixoto
Artigo Completo, ::Aqui::



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Criador do Wikileaks entra para lista de procurados da Interpol

UOL

“O australiano Julian Assange, o principal nome por trás da organização especializada em divulgar documentos secretos Wikileaks, entrou para a lista de "procurados" da Interpol, acusado de "crimes sexuais".

Segundo ficha disponível no site da agência policial internacional , o mandado de prisão contra Assange teria origem em Gothenburg, na Suécia. Na mesma página, a Interpol solicita informações sobre o australiano.

Segundo agências de notícias, Assange apelou nesta terça-feira (30) à Suprema Corte da Suécia para impugnar a ordem de prisão emitida pela Justiça sueca contra ele por acusações de agressão sexual.
Em 18 de novembro, a Justiça sueca emitiu uma ordem de prisão contra Assange para interrogá-lo por "suspeitas razoáveis de violação, agressão sexual e coerção" por fatos ocorridos em agosto.

O advogado do fundador do WikiLeaks recorreu da decisão, mas esta foi confirmada na apelação. A única alternativa que restava era a Suprema Corte.”
Matéria Completa, ::Aqui::

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Amazon não hospeda mais o site do Wikileaks

Reuters

“A Amazon.com deixou de hospedar o site do WikiLeaks, que publicou diversos documentos secretos dos Estados Unidos esta semana.

Foi o que afirmou nesta quarta-feira o presidente do Comitê de Segurança Interna do Senado norte-americano, Joe Lieberman.

Na terça-feira, funcionários de Lieberman consultaram a Amazon sobre notícias de que o WikiLeaks teria pedido para hospedar seu site nos servidores da Amazon após sofrer um ataque de hackers.

Não foi possível contatar a Amazon para comentar as informações.”

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Aula de imperialismo contemporâneo

 

Emir Sader, Carta Maior / Blog do Emir

“Os EUA se tornaram uma potência imperial na disputa pela sucessão da Inglaterra como potência hegemônica, com a Alemanha. As duas guerras mundiais – tipicamente guerras interimperialistas, pela repartição do mundo colonial entre as grandes potências, conforme a certeira previsão de Lenin – definiram a hegemonia norteamericana à cabeça do bloco de forças imperialistas.

No final da Segunda Guerra, os EUA tiveram que compartilhar o mundo com a URSS – a outra superpotência, não por seu poderio econômico, mas militar, que lhe dava uma paridade política. Foi o período denominado de “guerra fria”, que condicionava todos os conflitos em qualquer zona do mundo, que terminavam redefinidos no seu sentido no marco do enfrentamento entre os dois grandes blocos que dominavam a cena mundial.

Nesse período os EUA consolidaram seu poderio como gendarme mundial, poder imperial que tinha se iniciado na América Latina e o Caribe e que se estendeu pela Europa, Asia e Africa. Invasões, ocupações, golpes militares, ditaduras – marcaram a trajetória imperial norteamericana. Montaram o mais gigantesco aparelho de contra inteligência, acoplado a um monstruoso aparato militar.

Terminada a guerra fria, com a desaparição de um dos campos e a vitória do outro, esses mecanismos não foram desmontados. A OTAN, nascida supostamente para deter o “expansionismo soviético”, não foi desmontada, mas reciclada para combater os novos inimigos: o “terrorismo”, o “islamismo”, o “narcotráfico”, etc.

Os documentos publicados confirmam tudo o que os aparentemente paranoicos difundiam sobre os planos e as ações dos EUA no mundo. Eles são a única potência global, aquela que tem interesses em qualquer parte do mundo e, se não os tem, os cria. Que pretende zelar pela ordem norteamericana no mundo, a todo preço – com ameaças, ataques, difusão de noticias falsas, ocupações, etc., etc.

Qualquer compreensão do mundo contemporâneo que não leve em contra, como fator central a hegemonia imperial norteamericana, não capta o essencial das relações de poder que regem o mundo. A leitura dos documentos é uma aula sobre o imperialismo contemporâneo.”

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A lista de compras do império

 


“Se os Estados unidos fizessem uma lista de compras – apenas o essencial para a manutenção do seu poderio estratégico, como ela seria?

A resposta está em um longo documento publicado na noite de domingo pelo site WikiLeaks.

O documento mostra que o Departamento de Estado americano pediu que diplomatas em todo o mundo fizessem uma lista da infraestrutura e recursos imprescindíveis aos EUA nos países onde trabalham.

O telegrama, enviado em 18 de fereveiro de 2009, mostra uma primeira versão do que seria chamado de Iniciativa de Dependência Crítica de Infraestrutura estrangeira. Detalha todos os locais considerados etsratégicos para a sobrevivência dos EUA – de cabos de telefonia a minas. Fazem parte da lista por exemplo o gasoduto Nadyn, na Rússia, descrito como “o gasoduto mais importante do mundo”. A empresa MacTaggart Scott, na Escócia, é relatada como “crítica” para os submarinos nucleares”.

No Brasil, a principal preocupação dos EUA é com cabos de trasnsmissão submarinos em Fortaleza (Americas II e GlobeNet), e com as minas gerenciadas pela britânica Rio Tinto Company em Minas Gerais e Rio de Janeiro – elas fornecem minério de ferro – e com a Mina Catalão I, em Goiás (explorada pela Anglo American), que fornece nióbio, usado orincipalmente em ligas de aço. Até a Venezuela tem infraestrutura crítica para os EUA: são os cabos submarinos Americas-II, que passa por Camuri e GlobeNet, que passa por Punta Gorda, Catia La Mar, e Manonga.

O Departamento de Estado – já sob a administração de Hillary Clinton – pediu que os funcionários das embaixadas adicionassem quaisquer infraestruturas que considerassem essenciais, assim como “qualquer informação que mostre que a infraestrutura ou recursos críticos seja um alvo de fato ou esteja especialmente vulnerável por conta de circunstâncias naturais”. Mais do que que isso. Como mostra o telegrama, a coisa toda teria que ser feita em segredo: “não estamos pedindo que as embaixadas consultem os governos a respeito desse pedido”. Mais uma prova de que as embaixadas americanas no mundo fazem principalmente trabalho de inteligência.

Outro telegrama, enviado pela embaixada dos EUA no Qatar no dia 26 de março de 2009, revela também como o governo americano se importa com a segurança de cada uma dessas instalações. Por exemplo, os EUA procuram oferecer apoio financeiro para esses países, ou oferecer tecnologia e serviços americanos na proteção desses locais.

O documento é classificado como secreto, a mais forte classificação dentre os documentos obtidos pelo WikiLeaks – que não contém documentos “top secret”. Mesmo assim, cerca de 1,5 milhão de funcionários americanos tinha acesso a ele.”

Natalia Viana, CartaCapital

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WikiLeaks cita locais vitais aos interesses dos EUA

Reuters

“O site WikiLeaks divulgou detalhes sobre lugares em todo o mundo que os Estados Unidos consideram ser vitais para seus interesses, motivando críticas de que estaria ajudando militantes a identificar alvos para ataques.

Os detalhes fazem parte dos 250 mil despachos diplomáticos obtidos pelo website e que estão sendo levados a público.

A lista começa com uma mina de cobalto na República Democrática do Congo e faz referência a vários locais na Europa onde empresas farmacêuticas produzem insulina, soro antiofídico e vacinas contra febre aftosa.

No Oriente Médio, os documentos notam que até 2012 o Catar será a maior fonte de gás natural liquefeito (GNL) e aludem também à instalação de Abqaiq, na Arábia Saudita, a maior usina mundial de processamento e estabilização de petróleo.

A Al Qaeda lançou um ataque mal-sucedido contra Abqaiq em 2006, e houve avisos de que o documento vazado pelo WikiLeaks, contendo tantos alvos delicados, poderia ser útil a militantes.

O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, disse a jornalistas em Washington "condenar nos termos mais fortes o vazamento da informação".

"O próprio povo norte-americano foi colocado em risco por essas ações, que acredito serem arrogantes, equivocadas e que afinal de contas não irão ajudar em nada", afirmou.”
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Mais informações>>>





segunda-feira, 29 de novembro de 2010

@@@ Vitória arrasadora do Rio no Alemão cria constrangimento.

“A retomada do território do Alemão pelas forças da Lei durou das 8h da manhã às 9h30 da manhã deste domingo.

Foram cerca de 1200 homens e carros anfíbios, blindados, e helicópteros numa ação coordenada pelo exemplar policial federal José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança do Rio.

Os traficantes tinham fugido da Vila Cruzeiro para o Alemão.

As 44 saídas do Alemão foram fechadas.

Os traficantes ficaram presos lá dentro.

E as forças do delegado Beltrame, aos poucos, identificarão os criminosos e as áreas em que armazenavam drogas e armamento.

“Este ordinário blogueiro entrevistou Beltrame para o Domingo Espetacular, e ele informou que tropas federais manterão a ocupação do Alemão e da Vila Cruzeiro até que novos policiais militares sejam formados e possam instalar as UPPs.

Nunca dantes na história deste país houve uma ação tão extensa, maciça e fulminantemente eficaz quanto esta no Rio de Janeiro.

A vitória de Sérgio Cabral e Beltrame cria inevitáveis constrangimentos.

Mostra, de forma escancarada, que nenhum governante pode mais fechar os olhos, sentar em cima das mãos, conciliar, ou fazer acordo secreto com o crime organizado.

O Rio de Janeiro era e é uma área de forte consumo e tráfico de droga.

Mas não é a única.

E um dia e, um dia, a casa cai.

O crime organizado vai para a rua, queima ônibus, atira em postos da polícia, tranca ruas e cospe na cara do governante.

Sérgio Cabral e Beltrame demonstraram que é possível enfrentar o crime organizado.

Só não enfrenta quem fez acordo com ele ou dele tem medo.”

Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada

@@@ Enquanto a polícia carioca faz o seu trabalho a ''puliça paulista tucana'' deixa casos impunes.


Casos como as mortes dos sindicalistas em SP, cujo saldo chegam a 20 mortes, continuam impunes com o total desprezo da polícia tucana paulista, enquanto isso a mídia que tentou desacreditar a policia carioca, se pauta apenas na invasão do complexo do Alemão, cujo saldo de mortos com todo o aparato bélico utilizado, chegou até agora a 34 mortes.
Como sempre a falta de questionamento dos paulistas lhes demonstra uma realidade fatídica e sombria diferente do que lhes é demonstrada através dos veículos de comunicações.
A sensação de insegurança jurídica é tão grande em São Paulo, que quando casos são investigados e finalizados pela polícia, como o do médico paulista estuprador cuja sentença foi de 278 anos de prisão, o Juiz do Supremo indicado por um também tucano, manda soltar o réu através de liminar.
Por acaso, esses senhores de preferência política clara, brincam de fazer Justiça para proteger os seus?
O que estaria por trás dos assassinatos de sindicalistas paulistas, seria apenas corrupção entre empresas privadas?
Ou se o esquema fosse investigado, chegaria ao responsável pela liberação de verbas públicas o que demonstraria outros interesses e envolvimentos escusos?
A sensação de impunidade que ocorre em São Paulo me faz refletir, se o bandido/traficante carioca seria pior do que o bandido do colarinho branco paulista, que rouba, extorque e mata...
Ficam as dúvidas e a sensação de hipocrisia que ainda permeiam nossa sociedade.

Leia mais sobre os sindicatos paulistas>>>clique aqui:
Leia mais sobre médico estuprador solto por Gilmar Mendes>>Clique aqui

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

@@@ Mídias sociais impactam jornalismo.

“A tecnologia das redes sociais não mudará o jeito de se fazer uma matéria. O jornalista ainda precisará entrevistar fontes, apurar a notícia. Mas por quais mudanças passa e passará o jornalismo em uma conjuntura onde 45% dos internautas substituem portal de notícias por redes sociais, em um tipo de troca de informação diferente? “O importante hoje é escutar, e praticar um jornalismo com mais humildade”, disse Juliana Sawaia, gerente de Inteligência de Mercado do Ibope durante o MediaOn, 4º Seminário Internacional de Jornalismo Online.

É muito difícil dizer algo inovador nas redes sociais, afirmou o argentino Julián Gallo. “É preciso entender a enormidade de responder a essa pergunta: que podem fazer as redes sociais por nós?”. Para ele, que é diretor de criação do Capsula 2210 e do site 2.0 do Governo da cidade de Buenos Aires, as redes sociais podem fazer muito pelo jornalismo, como uma enorme audiência, além de notícias, ideias e experimentos.

A TV pública britânica BBC tem se dedicado especialmente às redes sociais por meio de Matthew Eltringham, editor de jornalismo, que reconhece como assustadora a ideia corrente que surge com as redes sociais, de perder o controle físico da produção de conteúdo, mas isso não vai acabar com o papel clássico do jornalismo, a apuração e investigação.”


Lia Segre, Observatório do Direito à Comunicação
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@@@ Projeto de lei em tramitação nos EUA pode abrir espaço para a censura à internet


“Está em tramitação no Congresso americano um projeto de lei que pode sacudir a internet. Se aprovada, a lei, batizada como Combating Online Infringement and Counterfeits Act, daria poder ao governo dos Estados Unidos de mandar bloquear qualquer site ou domínio que hospede conteúdo violando direitos autorais. E não é só essa a ameaça à privacidade na rede mundial. Segundo o jornal "The New York Times", diretores do FBI, a polícia federal americana, já se reuniram com executivos da Google e do Facebook, entre outras empresas, para discutir uma proposta que torne mais fácil grampear internautas.

Os agentes querem reforçar uma lei de 1994 chamada Communications Assistance for Law Enforcement Act, para enquadrar mais as empresas do mundo on-line. Segundo essa lei, as operadoras de telecomunicações e os provedores de internet e banda larga devem estar sempre dispostas a cumprir ordens judiciais que exijam escutas telefônicas, e o FBI quer estendê-las também a gigantes como Google e Facebook, já que as pessoas cada vez mais usam suas ferramentas para se comunicar on-line.

Meio-termo seria a solução

Para o advogado especializado em direitos autorais na era digital Renato Opice Blum, essa movimentação ilustra muito bem a difícil tarefa dos governos de legislar em cima da rapidez da tecnologia.

- O legislador precisa buscar o equilíbrio. Há sites que contêm coisas ilegais, mas também apresentam conteúdo legal - diz Blum. - O YouTube, por exemplo. Pode apresentar conteúdo que viole copyright, mas também tem muitos vídeos legítimos. Por isso, é preciso que a lei dose seu veneno, ou sua vacina.

De acordo com o advogado brasileiro, o projeto americano tem como alvo os sites que flagrante e repetidamente se dedicam a violar o direito autoral.

- A lei brasileira prevê o fechamento e responsabilização civil e criminal de sites pela chamada "infração por contribuição", mas é preciso separar o que é legal e ideal na mesma plataforma - explica Blum. - É preciso ter um meio-termo, que no Brasil é a ação inibitória, a qual permite retirar de um site o conteúdo que viole direitos, mas não fechar o site em si.”


André Machado, O Globo
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@@@ O gerador de manchetes da Falha de S.Paulo está de volta!.

 Aproveite antes que "desapareça".


Crie sua manchete:
falha.co.cc

 O site Falha de S.Paulo está 53 dias sob censura.






sexta-feira, 19 de novembro de 2010

@@@ Lula acabou com o superbloco liderado pelo PMDB na Câmara de Deputados

@@@ A Era Lula: com 2,4 mi de vagas, criação de empregos bate recorde no ano


“O Brasil registrou a criação líquida (saldo entre contratações e demissões) de 204.804 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, informou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O resultado ficou abaixo do recorde histórico para meses de outubro, apurado no ano passado, com saldo de 230.956 vagas formais.

Com o resultado de outubro, o país acumula 2,406 milhões de vagas formais criadas no ano, um recorde histórico para os dez primeiros meses do ano. O melhor resultado anterior em período equivalente, de 2,147 milhões de empregos com carteira assinada, havia sido apurado em 2008.

O desempenho do mercado formal já está próximo da meta de geração de empregos estipulada pelo governo para este ano, que é de 2,5 milhões de vagas.

De acordo com o Ministério do Trabalho, dos 25 subsetores de atividade econômica, oito registraram recorde e cinco tiveram o melhor resultado da série histórica para meses de outubro. Os destaques foram Serviços (com criação líquida de 86.207 postos) e Comércio (+81.347 vagas). No acumulado do ano, 19 subsetores têm recorde histórico. Contudo, a Construção Civil voltou a apresentar perda de dinamismo, apesar do saldo positivo no mês (+11.447 vagas).”


Mário Sérgio Lima, folha.com
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@@@ Altercom avalia que O Globo atua como aliado da ditadura ao falar sobre torturas contra Dilma.

“A Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), que reúne empresários de veículos alternativos e blogueiros, lamentou a reportagem publicada nesta sexta-feira (19) por O Globo. O jornal fluminense teve acesso, por decisão do Judiciário, a documentos da ditadura militar (1964-85) sobre a presidente eleita Dilma Rousseff.

Para a Altercom, a matéria, que narrava que o grupo integrado pela presidente havia organizado assaltos a bancos, visa à criação de um “terceiro turno”, cuja tentativa de criação se deu tão logo foi confirmada a vitória da petista. “Dia sim, dia não, uma crise produzida e maquiada ganha as manchetes da mídia conservadora numa escalada ao mesmo tempo sôfrega e frívola”, lamenta a entidade em comunicado emitido nesta sexta.

No entendimento do grupo, trata-se de uma tentativa de minar a autoridade de Dilma antes mesmo da posse, numa aposta de que “uma vez Lula fora da cena política, não haverá força capaz de deter o trator oposicionista.” A Altercom entende que “o enredo dessa trama está para o bom jornalismo, assim como o rio Tietê para a preservação do meio ambiente.”

A reportagem de O Globo registra os depoimentos de Dilma, tomados sob tortura, quando a então militante de resistência à ditadura tinha 19 anos. Os documentos chamam Dilma de “Joana D'Arc da subversão” e indicam que ela “nunca se arrependeu.” No interrogatório promovido em 21 de outubro de 1970, em São Paulo, Dilma explicou os motivos de ter aderido à luta pela democracia: “Em função de uma análise da realidade brasileira, na qual constatou a existência de desequilíbrios regionais de renda, o que provoca a crescente miséria da maioria da população, ao lado da magnitude riqueza de uns poucos que detêm o poder e impedem, através da repressão policial, da qual hoje a interroganda é vítima, todas as lutas de libertação e emancipação do povo brasileiro. Dessa ditadura institucionalizada optou pelo caminho socialista".

A Altercom lamenta que o jornal tenha se valido de documentos de um regime que não tinha legitimidade. “É aberrante do ponto de vista do fazer jornalístico emprestar credibilidade ao que foi transcrito por um Estado terrorista, concedendo força de prova ao que uma mulher declarou sob tortura. Ademais, é um agravo à ética jornalística que uma mídia comercial ainda atue como aliada do extinto regime ditatorial, ao tomar seus documentos como válidos e legais.”

Redação, Rede Brasil Atual 

@@@ A torturante construção de uma verdade torturada.

Parte das verdades que os meios de comunicação pretensamente descortinarão nos próximos dias foram construídas segundo crudelíssimos estratagemas de tortura. Outra parte, se não obtida na atitude imediata da mão torturadora, constitui-se de argumentos criados para respaldar a tortura posterior.


No último setembro, às vésperas das eleições presidenciais, a Folha de S.Paulo engatinhou até as barras das fardas e togas do Superior Tribunal Militar, sob o intuito de revelar o mistério sangrento que ela julga existir no passado de Dilma Vana Rousseff. A partir da revelação midiática de verdades presentes nos processos militares, a Folha intentava, naquele momento, solapar a candidatura da petista, incrustando definitivamente em Dilma o estigma de terrorista. Nesta quarta-feira, dia 17 de novembro, o jornal em questão anunciou, em matéria de capa, sua aparente vitória: o STM decide pela abertura pública do processo sobre a presidente eleita. Em alguns dias, os meios de comunicação divulgarão seus recortes das informações constantes naqueles documentos empoeirados. O que revelarão? A torturante construção de uma verdade torturada.

Foucault definiu a tortura como um mecanismo de produção de verdades. Nela haveria algo de inquérito, na medida em que através da violência se investiga ou se cria um acontecimento, mas também persistiria algo de duelo, de modo que o torturado digladia com o torturador, resiste à dor, silencia ou rejeita acusações, desafiando a força absoluta que contra ele se impõe. A tortura constrói verdades ao tempo em que o torturado é levado à exaustão da confissão oficialesca ou à incapacidade profunda de afastar de si incriminações ou fatos, ainda que se negue a confessar. O torturador entra no jogo vencendo e sai dele auto-proclamadamente vencedor. O torturado, mesmo resistindo, resta destroçado, julgado e condenado do início ao fim do processo, perdedor.”


Roberto Efrem Filho, Carta Maior
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@@@ Prates>>> ''agora nesse governo espúrio qualquer miserável tem carro''...

@@@ Vídeo: Senadora Ideli Salvati ataca Prates e pode convocar dono da RBS.



Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada

“A senadora Ideli Salvati (PT-SC) condenou o pronunciamento preconceituoso de um colunista da RBS de Santa Catarina, afiliada da Globo – clique aqui para ver.

Ideli referiu-se com mais ênfase aos trechos notoriamente preconceituosos e inaceitáveis numa concessão de serviço público, que é a televisão.

O senador Magno Malta (PR-ES) lembrou que a televisão é uma concessão e, portanto, a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado deveria chamar o dono da RBS às falas.

O senador Magno Malta também é presidente da CPI da Pedofilia e poderia aproveitar a viagem do dono da RBS a Brasília para discutir o estupro que o filho de um dos donos da RBS de Santa Catarina cometeu contra uma adolescente que ainda não menstruava.”

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

@@@ Recordar é viver>>Serra ficha limpa se esqueceu da máfia dos sanguessugas?

O envolvimento de José Serra com a máfia das ambulâncias

Recordando a máfia das ambulâncias, os sanguessugas. Abaixo segue uma reportagem da Istoé feita em 2006 sobre o envolvimento de Serra com a máfia das ambulânicas, os saguessugas, no último mandado da era FHC.



Os Vedoin acusam Serra

Donos da Planam afirmam que o ex-ministro José Serra está envolvido com a máfia das ambulâncias e entregam novos documentos sobre a distribuição de propinas.
Na última semana, os termômetros na capital de Mato Grosso registravam temperaturas superiores aos 35 graus centígrados. Tão quentes quanto Cuiabá são os documentos que os empresários Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio obtiveram junto a bancos para ser entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas. Ambos são donos do grupo Planam, as empresas flagradas pela Polícia Federal em maio deste ano em um esquema de compras superfaturadas de ambulâncias que foram distribuídas a todo o País. Na ocasião, a PF prendeu 46 pessoas, entre elas os Vedoin, que permaneceram na cadeia por 80 dias.

Na quinta-feira 14, pai e filho fizeram chegar às mãos dos responsáveis pelas investigações uma pasta recheada de novos documentos. ISTOÉ teve acesso a esses documentos com exclusividade. Os mais importantes são extratos bancários que demonstram dezenas de depósitos feitos pelo grupo Planam a pessoas físicas e jurídicas até agora não mencionadas. Com essa documentação, a Justiça, o Ministério Público e a CPI ficam aparelhados para incluir nas investigações sobre a máfia das ambulâncias a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri.

“Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, diz Darci. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.”

Entre os documentos entregues pelos Vedoin está uma relação de emendas feitas no Orçamento da União que acabaram liberadas e atenderam aos interesses da Planam. A papelada indica que entre 2000 e 2004 a Planam comercializou 891 ambulâncias. Dessas, 681, mais de 70%, foram negociadas até o final de 2002, quando Barjas Negri deixou o Ministério da Saúde, após substituir José Serra, que disputara a eleição presidencial.

Para explicar a importância e a contundência do que estão delatando, Darci e Luiz Antônio apresentam um novo personagem na máfia das ambulâncias. Trata-se de Abel Pereira, um empresário da construção civil sediado em Piracicaba, cidade do interior paulista coincidentemente hoje administrada por Barjas Negri. “O Abel falava em nome do ministro Barjas e se tornou o nosso principal operador no Ministério da Saúde a partir do segundo semestre de 2002”, relata Luiz Antônio.

Segundo ele, naquele período houve uma pequena mudança no esquema. “Quando o Serra era ministro as operações eram feitas pelos parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta.”

Nos documentos bancários aos quais ISTOÉ teve acesso há cópias de pelo menos 15 cheques emitidos pela Klass, uma das empresas dos Vedoin, que teriam sido entregues ao próprio Abel. “Os cheques estão ao portador, mas foram entregues nas mãos dele”, acusa Darci. No total, esses cheques somam R$ 601,2 mil. Um deles, o de número 850182, datado de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 87,2 mil. No mesmo dia, há outros sete cheques, seis deles são de R$ 30 mil e recebem os números de 850183 a 850188.

O cheque 850181, também de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 45 mil. “Depois que eles perderam a eleição, o Abel me procurou e passamos a fazer muitas liberações”, diz Darci. De fato, 2002, último ano da administração tucana, foi o ano em que a Planam mais distribuiu ambulâncias pelo Brasil. Foram 317 no total. No Ministério Público, há quem suspeite que esses seguidos repasses tenham se destinado a pagar despesas da campanha presidencial de 2002. Agora, os procuradores deverão rastrear o destino desses cheques.

Quando o dinheiro não era repassado diretamente para Abel, segundo os Vedoin, as empresas do grupo Planam faziam depósitos em contas de pessoas jurídicas ou físicas, indicadas pelo preposto do ministro. Três depósitos têm chamado especial atenção dos parlamentares da CPI que já tiveram acesso a essa documentação. Trata-se de dinheiro entregue para a Kanguru Factoring Sociedade de Fomento Comercial. A empresa, dona do CGC 003824340/0001-25, encerrou suas atividades em 2003, no começo do governo Lula.

Dois depósitos no valor de R$ 66,5 mil foram feitos em 27 de dezembro de 2002. Três dias antes, há o registro de um depósito de R$ 33,5 mil. Há, porém, outras empresas que serão investigadas. A Datamicro Informática, por exemplo, sediada em Governador Valadares (MG), foi beneficiada com dois depósitos. Um deles, realizado em 19 de dezembro de 2002, é de R$ 70 mil. Também de Minas, foi beneficiada a Império Representações Turísticas. Com sede na cidade de Ipatinga, a empresa recebeu dois depósitos. O maior deles foi de R$ 60 mil, realizado em 18 de dezembro de 2002, na conta corrente 25644-7, do Banco do Brasil.

As relações de Serra e Barjas Negri são estreitas. O atual prefeito de Piracicaba tem enorme trânsito junto à cúpula tucana. Esteve com Serra no Ministério do Planejamento, foi secretário executivo no Ministério da Saúde, ministro da Saúde e, antes de se eleger prefeito de Piracicaba, em 2004, ocupou o cargo de secretário de Habitação do Estado de São Paulo. Os donos da Planam afirmam que começaram a operação de distribuição de propinas para parlamentares que aprovassem emendas para a compra de ambulâncias em 1998, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde.

Veja o vídeo do então Ministro da Saúde zéSerra nas entregas das ambulâncias da máfia. O Vídeo deixa claro que até a mídia sabia, pois a Globo e SBT estavam lá entrevistando Serra. Anos depois, mais precisamente em 2006, a própria mída, hoje PIG, manipulou o caso dos "aloprados" buscando esconder o vídeo de Serra com a máfia das ambulâncias. Aliás, o vídeo abaixo é uma parte do vídeo que constava no tal "dossiê dos Vendoin" que a mídia apelidou de "dossiê dos aloprados". Se quiser baixar o vídeo completo (duração de 23:44m) no final do post tem um link que aponta para o servidor que hospeda tal vídeo.

“Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente liberado, inclusive com a ajuda de Barjas”, lembra Luiz Antônio. Um ofício datado de 13 de dezembro de 2001 mostra que o gabinete acompanhava de perto as liberações de recursos para a compra de ambulâncias. No documento, já em poder da CPI, o então secretário executivo, Barjas Negri, se reporta ao Fundo Nacional de Saúde e pede “o empenho e a elaboração do convênio, com posterior retorno a essa Secretaria Executiva”. No mesmo ofício, Barjas diz tratar-se de “uma determinação do senhor ministro José Serra.”

Quando operava usando os parlamentares (até o segundo semestre de 2002), o grupo Planam destinava a eles 10% do que conseguia receber. Com a entrada de Abel na operação foi feita nova negociação, favorável ao empresário. “O Abel me chamou para um encontro em São Paulo. Conversamos no aeroporto de Congonhas. Tudo ficou acertado. No início da conversa ele queria manter os 10% que eram tratados com os deputados e senadores, mas no final da conversa fechamos com 6,5%”, narra Darci.

“Foi quando mais crescemos, pois tudo o que pedíamos era facilmente liberado”, completa Luiz Antônio. Com os nomes das pessoas físicas e jurídicas listadas pelos Vedoin, os procuradores que investigam a máfia das ambulâncias poderão saber por que razão Abel indicava os depósitos e qual o destino dado ao dinheiro das ambulâncias superfaturadas. Na relação entregue pelos donos da Planam constam, por exemplo, seis depósitos feitos a favor de pessoas ainda desconhecidas do caso.

Uma delas é Valdizete Martins Nogueira. Ela foi a destinatária de um depósito de R$ 7 mil feito na agência 3325-1 do Banco do Brasil em Jaciara, no interior mato-grossense, em janeiro de 2003. Na mesma cidade e na mesma agência do BB foram feitos três depósitos para outro personagem novo: Robson Rabelo de Almeida. Um desses depósitos teve o valor de R$ 20,1 mil, feito em 17 de dezembro de 2002. Em 3 de janeiro de 2003, o favorecido foi Mario J. Martignago, igualmente desconhecido até aqui, com um depósito de R$ 20 mil.

“A entrega desses documentos mostra que estamos cumprindo nosso acordo de dizer e provar tudo o que sabemos”, conclui Luiz Antônio. Com essas pistas todas, tanto o Ministério Público como a CPI poderão aprofundar ainda mais o esquema dos sanguessugas e talvez sugerir medidas para que coisas como essas não se repitam. “Somos culpados, mas não somos os maiores. A maior culpa é de governos antigos que propiciaram tudo isso. Jamais liguei para parlamentares. Eles é que ligavam para mim”, conclui Darci.