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sábado, 28 de agosto de 2010

@@@ Enquanto Serra se preocupa com dossiês sempre em campanhas eleitorais, escandâlos explodem com a sua total indiferença...

Em palestra para os militares, Serra ironizou a versão da Receita Federal sobre a quebra de sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB. “É conto da carochinha”, disse ele, sobre a alegação do órgão de que seria um esquema de venda de sigilo sem fim eleitoral.

Serra voltou a culpar o PT, dizendo que queriam armar uma “armadilha” contra ele. O PT entrou com ação contra Serra, pedindo mais de R$ 100 mil, por injúria e difamação contra a imagem e a honra do partido.”

Ricardo Villa Verde, O Dia

Enquanto Serra se cala com os supostos desvios do PSDB para sua campanha, somados  4 milhões, ao qual matéria intitulada "Um Tucano Bom de Bico" foi divulgado pela Revista Isto É, os escândalos explodem enquanto ele nunca sabe de nada e é sempre considerado uma vítima do PT.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

@@@ Serranic e seu terrorismo politiqueiro:

 "Em política, o que começa com o medo acaba, geralmente, com a loucura." Samuel Taylor Coleridge    


@@@ Dossie's Serrassuga's S.A: Corregedor da Receita afirma, ''Não identificamos na nossa investigação qualquer ligação político-partidária".




“O corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos D'Ávila, afirmou nesta sexta-feira que as violações dos sigilos de pessoas ligadas ao PSDB teriam supostamente sido feitas a pedido de agentes externos "mediante pagamento de propina".

Ele encaminhará duas representações criminais ao Ministério Público na próxima segunda-feira.

"Há indícios de uma intervenção feita de alguém de fora da Receita Federal e de um suposto balcão de venda de informação", afirmou, descartando, ao lado do secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, qualquer motivação eleitoral direta para a violação do sigilo de quatro pessoas ligadas ao PSDB.

Para descartar a vinculação político-eleitoral, a Receita argumenta que outras pessoas, fora da política, também tiveram seus dados fiscais devassados, o que eliminaria, sustentam Cartaxo e D'Ávila, a hipótese.

Segundo ambos, empresários e a apresentadora de TV Ana Maria Braga estão na lista de acessos, junto aos quatro membros do PSDB: Eduardo Jorge Caldas Pereira (vice-presidente do partido), Luiz Carlos Mendonça de Barros (ex-ministros das Comunicações de FHC), Ricardo Sérgio (ex-diretor do Banco do Brasil, também no governo FHC) e Gregório Marin Preciado (casado com uma prima de José Serra, candidato do PSDB à Presidência).

"Essa vinculação, no meu entendimento, não existe", completou. "Não identificamos na nossa investigação qualquer ligação político-partidária".

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Grifo meu: Quem não tem discurso, apela para as difamações bye bye Serra!

Presidente do PT: Oposição não tem projeto e por isso parte para a difamação

Presidente do PT voltou a criticar Serra devido às acusações contra o PT no caso do vazamento de dados da Receita


O presidente do PT, José Eduardo Dutra, voltou a criticar o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que tem imputado aos petistas a responsabilidade pelo vazamento de dados fiscais do vice-presidente tucano, Eduardo Jorge. Segundo ele, a oposição não tem projetos para o governo, por isso parte para a “difamação” e “injúria” com “óbvios objetivos eleitorais”.

“Eles não têm projeto e passaram sete anos e meio definindo governo Lula como algo abaixo da critica e algo nocivo ao Brasil, e hoje se constata que só 4% da população compartilha desta opinião, é natural que eles adotem postura errática e acabem descambando para a difamação”, disse.

Para o presidente do PT, Serra deveria “pensar muito” antes de fazer acusações contra o partido e contra a candidata Dilma Rousseff. Ele cobrou um limite para a campanha tucana, que seria o da “ética e do respeito”.

“É natural que todo candidato que está atrás faça ataques e combata quem está na frente. É coisa da política. Mas tem que haver um limite, o limite da ética, o limite do respeito. O limite de não extrapolar para calúnia, difamação e injúria, que é o que aconteceu agora”.

Severino Motta e Adriano Ceolin, iG

@@@ Dossiê e garupa: oposição insiste em teses furadas contra Dilma

“Os partidos que gravitam hoje em torno da candidatura oposicionista de José Serra (PSDB) possuem políticos experientes. Usando uma metáfora muito repetida pelo presidente Lula, podemos dizer que são gente que esteve no governo nos últimos 500 anos. Mesmo assim, na atual disputa eleitoral, é risível a maneira equivocada e amadora como a oposição tenta sustentar seu candidato e atacar a favorita nas pesquisas, Dilma Rousseff.


Nesta semana, duas teses, baseadas em "acusações" pra lá de furadas, foram repetidas mais uma vez pela direita e pela mídia aliada para tentar conter a sangria desatada que enfraquece a oposição. Lançaram mão dos recorrentes temas dos "dossiês" e da “garupa”. Tentam debitar na conta da campanha governista os supostos vazamentos de dados fiscais de lideranças tucanas e, mais uma vez, o candidato José Serra andou espalhando que Dilma não teria autonomia como presidente e governaria "na garupa" do presidente Lula.

Tese furada 1: dados fiscais seriam usados para compor dossiês contra a oposição

Os oposicionistas continuam encantados com a façanha midiática que, em 2006, ajudou a provocar o segundo turno nas eleições presidenciais com a divulgação de imagens da montanha de dinheiro apreendido das mãos dos "aloprados" petistas que pretendiam comprar um suposto dossiê anti-tucanos. Este encantamento, que não resiste a um minuto de realidade concreta, é a única explicação para justificar a insistência dos tucanos e da mídia neste tema dos supostos dossiês. A oposição quer porque quer que acreditemos que uma tentativa de chantagear os adversários estaria por trás da quebra de sigilo fiscal de ilustres figuras do tucanato. A quebra teria sido feita por algum funcionário da Receita Federal. O assunto está sendo investigado pela Polícia Federal e pela Corregedoria Geral da Receita. Ontem, a Receita informou que além da declaração de imposto de renda de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, também teriam sido consultados, sem motivação legal, os dados do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros e do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira, além de dezenas de outros nomes, a maioria sem ligação com a política. Um detalhe: os nomes citados acima são de tucanos que ficaram milionários durante o governo Fernando Henrique e são suspeitos de envolvimento em casos de corrupção envolvendo o processo de privatizações.

Não há espaço na atual disputa presidencial para o uso de dossiês. O PT aprendeu com a experiência traumática de 2006 que usar deste artifício contra os adversários é dar um tiro no próprio pé. Tanto que no comando da campanha de Dilma, desde o início da pré-campanha a ordem é rejeitar qualquer denúncia baseada em dossiês ou dados obtidos de forma escusa. Dilma lidera a disputa eleitoral sem fazer uma única acusação ao seu adversário no campo da ética. Sendo assim, os únicos que poderiam lançar mão de dossiês na campanha seriam os próprios oposicionistas, com ajuda da mídia.

Até o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, tratou de desqualificar a tese oposicionista. A Folha o procurou numa clara tentativa de usar a fala do ministro para legitimar a "denúncia" da oposição. Mas Mello não correspondeu às expectativas. Ele afirmou que a quebra de sigilo fiscal de adversários políticos é "golpe baixo", algo que, segundo ele, "não há espaço no campo eleitoral". E emendou: "Eles (a campanha de Dilma) não precisam disso. Parecem estar em situação confortável". Apesar da declaração, a Folha editou a entrevista dando a entender que Mello acusou os petistas de "golpe baixo".

O eleitorado, que não é bobo, já percebeu qual é o jogo da oposição e simplesmente está ignorando o assunto. Não há nenhum resquício de impacto deste tema "dossiê" na decisão de voto dos eleitores. Somente na internet, e mesmo assim restrito a alguns sites e blogs pró-oposição, é que o assunto ganha algum fôlego ao ser brandido por militantes direitistas mais empedernidos. Fora dos limites virtuais da grande rede, o povão não está dando a mínima pelota para este tema.

Apesar de o tema ter impacto zero na decisão do eleitor, a campanha governista não está disposta a levar desafora para casa. O comando da campanha de Dilma vai entrar com duas ações na Justiça contra José Serra por injúria e difamação. Além disso, o PT pedirá à Polícia Federal que apure como o vazamento dos dados foi parar na imprensa. Há suspeitas de que sejam os próprios oposicionistas que vazaram os dados sigilosos para a mídia.


Charge: J. Bosco para "O Liberal"
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@@@ A imprensa parou no tempo

“A imprensa é hoje um dos setores mais conservadores da sociedade brasileira. Como se evitasse enxergar os novos tempos, se atém a modelos antigos e práticas condenáveis de jornalismo, se dissociando totalmente da população, que vive um momento de otimismo e esperança com o país.

Talvez desde os anos JK, o Brasil não compartilhava uma confiança tão grande na sua capacidade e no seu destino de ser um grande país. Os indicadores econômicos são todos favoráveis e as perspectivas animadoras, desde que não se quebre a ordem constitucional. A população aprova seu presidente com índices elevadíssimos e a sucessão de pesquisas de intenção de voto demonstra claramente que o desejo é de continuidade.

Quem se manifesta contra isso: a imprensa, dando voz aos menos de 10% que consideram o atual governo ruim ou péssimo. E em seu intento de desmoralizá-lo recorre ao moralismo e à disseminação de inverdades, que evita desvendar por saber que não resistiriam a uma matéria honesta sequer. A imprensa não esconde sua dor com a iminente vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais. Parece pasma diante da força avassaladora da população que quer eleger a candidata de Lula.

O tucano, que se apresentava como o mais preparado e capaz, revelou-se uma farsa. Não correspondeu aos anseios dessa minoria que desejava retroceder politicamente. Não se assumiu como oposição e tentou ludibriar os eleitores, buscando associar sua imagem à de Lula. Em oportunismo jamais visto numa eleição presidencial, quis parecer que ele era o candidato de Lula, numa jogada marqueteira tosca, incapaz de enganar o mais ingênuo.”

Mair Pena Neto, Direto da Redação

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

@@@ IPEA desmonta farsa do jornal "O Globo"


O IPEA está entalado na garganta das organizações Globo desde setembro de 2007, quando a diretoria comandada por Marcio Pochmann tomou posse. A partir daquela data, o Instituto aprofundou seu caráter público, realizou um grande concurso para a contratação de mais de uma centena de pesquisadores, editou dezenas livros e abriu seu raio de ação para vários setores da sociedade, em todas as regiões do país. O jornal O Globo enviou esta semana uma série de perguntas ao IPEA para, supostamente, esclarecer irregularidades na instituição. Temendo manipulação, a direção do instituto decidiu divulgar as perguntas e as respostas à toda sociedade.


O jornal ‘O Globo’ procurou a diretoria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), nesta semana, para supostamente esclarecer irregularidades na conduta da instituição.

Trata-se de manobra pré eleitoral.

Sem a menor noção de como levar a disputa presidencial para um segundo turno, as Organizações Globo tentam o tapetão da calúnia contra qualquer área do governo. Se colar, colou.

O IPEA está entalado na garganta dos Marinho desde setembro de 2007, quando a diretoria comandada por Marcio Pochmann tomou posse. A partir daquela data, o Instituto aprofundou seu caráter público, realizou um grande concurso para a contratação de mais de uma centena de pesquisadores, editou dezenas livros e abriu seu raio de ação para vários setores da sociedade, em todas as regiões do país. O IPEA é hoje uma usina de idéias sobre as várias faces do desenvolvimento.

‘O Globo’ e a grande imprensa não perdoaram a ousadia. Deflagraram uma campanha orquestrada, acusando a nova gestão de perseguir pesquisadores e de estimular trabalhos favoráveis ao governo. Uma grossa mentira.”



Redação, Carta Maior
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@@@Da saga sem rumo, prumo e óleo de peroba: Serra questiona o uso da imagem do Presidente Lula na justiça.



“A coligação “O Brasil pode Mais”, que apoia a candidatura de José Serra, do PSDB, à Presidência da República, ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a coligação “Para o Brasil seguir mudando” e sua candidata à presidente, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), na qual questiona o uso de imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no espaço destinado à propaganda eleitoral para governador, em Santa Catarina (SC).

A coligação de Serra alega "invasão" da propaganda eleitoral e sustenta que isso favorece a candidatura de Dilma Rousseff. O argumento é que o uso da imagem de Lula, na propaganda para governador em SC, violaria o artigo 53-A da Lei das Eleições (9.504/97).”


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Enquanto isso  o magnânimo Lula:

Lula diz que não vai processar Serra por uso de imagem em propaganda



“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, em São Paulo, que não vai entrar na Justiça contra o candidato do PSDB à Presidência, José Serra. O tucano utilizou imagens de Lula em seu horário eleitoral gratuito, o que motivou o PT a encaminhar uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os petistas querem a proibição do uso das imagens do presidente na propaganda de Serra. O tribunal, no entanto, argumentou que só o presidente poderia reclamar da utilização da imagem sem autorização.

"Não vou entrar na Justiça contra ninguém. O partido que tem que fazer as brigas, não eu", disse o Lula após ser homenageado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
Apesar disso, afirmou que não precisa dar nenhum tipo de explicação aos eleitores, que não ficarão confusos, porque já conhecem sua posição política nestas eleições. "Todo mundo sabe que tenho candidata, que tenho partido, todo mundo sabe quem eu quero que seja a presidente da República", declarou Lula ao se referir a candidata Dilma Rousseff (PT).

Mesmo com a garantia de que não processará nenhum adversário por conta das imagens, o presidente condenou o que considerou uma tentativa de enganar a população. "É sempre muito ruim pessoas que acham que, em momentos de eleição, é possível enganar a sociedade, colocando uma imagem com pessoas com as quais tem participação política contrária".

Por outro lado, Lula disse que não estranha o fato de Serra fazer campanha sem fazer críticas a ele. "Antes de ser candidato e presidente, temos relações políticas. A pessoa pode até falar bem, mas não há porque falar mal", avaliou o presidente. Segundo ele, a vida continua após as eleições no dia 3 de outubro. "A gente vai se encontrar nas esquinas de São Paulo e vai conversar como amigo, gente civilizada", acrescentou.”

Fernando Taquari, Valor Online

@@@ Um Zé fora de hora e fora da casa rs rs...

José Serra deixou cair a máscara barata. As críticas ao que chamou de "conferencismo", no 8º Congresso Nacional de Jornalismo, vão além do agrado circunstancial ao baronato midiático que lhe apóia na campanha. A direita sabe que o maior legado da Era Lula não se resume ao crescimento econômico com distribuição de renda. O grande feito do governo petista foi mobilizar a sociedade para passar em revista problemas históricos de origem.


Após várias conferências, a história brasileira deixou de ser o recalcamento das grandes contradições, para se afigurar como debate aberto sobre suas questões centrais. Numa formação política marcada pela escravidão, pela cidadania retardatária, com classes sociais demarcadas por distâncias socioeconômicas e por privilégios quase estamentais, o que vivemos no governo Lula foi uma verdadeira revolução cultural.

Além de discutir a mídia e a questão ambiental, foi criada uma nova agenda capaz de combater preconceitos e discriminações, ligados à classe, à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura. Conhecendo os distintos mecanismos de dominação, encurtou-se o caminho da conquista e ampliação de direitos, da afirmação profissional e pessoal. E é exatamente contra tudo isso que se volta a peroração serrista. A sociedade organizada é o pavor dos oligarcas.

O candidato tucano não escolhe caminhos, métodos, processos e meios para permanecer como possibilidade de retrocesso político. A cada dia, ensaia nova manobra de politiqueiro provinciano, muito mais marcado por uma suposta esperteza do que pela inteligência que lhe atribuem articulistas militantes. Continuar chumbado ao sonho presidencial é sua obsessão. De tal intensidade, que já deveria ter provocado o interesse de psiquiatras em vez da curiosidade positivista de nossos “cientistas políticos” de encomenda.”





Gilson Caroni, Vermelho.org
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@@@ Serra e Folha: Decadência de um modelo de manipulação midiática

Há algumas diferenças entre a campanha presidencial de 2006 e a deste ano, e uma das mais notáveis é a perda de influência dos setores da mídia que apostaram numa compreensão unilateral da informação. Esse (des)entendimento da informação como uma avenida de mão única é parte da explicação do colapso da candidatura de José Serra e do baile sociológico-estatístico sofrido por um de seus suportes, o DataFolha. Eles apostaram no mundo velho.


Há algumas diferenças entre a campanha presidencial de 2006 e a deste ano, e uma das mais notáveis é a perda de influência dos setores da mídia que apostaram numa compreensão unilateral da informação. Esse (des)entendimento da informação como uma avenida de mão única é parte da explicação do colapso da candidatura de José Serra e do baile sociológico-estatístico sofrido por um de seus suportes, o DataFolha. Eles apostaram no mundo velho.

Desde o princípio, a candidatura de Serra optou por um modelo de relação com a informação: a opção pela compra da boa vontade dos oligopólios de mídia com contratos públicos em São Paulo, a truculência na direção da TV Cultura e a forte tendência autoritária, censora, de ligar para redações pedindo cabeça de jornalista ou de reagir agressivamente a qualquer pergunta indócil, questionadora. Essa tendência se manifestava tão mais claramente justo quando o Sr. Serra e a direita brasileira insistiam que o governo federal “censura” a mídia, como se não soubéssemos o que a imprensa brasileira publica sobre o presidente Lula.

Superestimando o poder dos conglomerados máfio-midiáticos do país, Serra apostou neles as suas fichas e perdeu. Foi mais um de seus muitos erros, numa lista que inclui a sucessão de trapalhadas na escolha de um vice que ele nunca vira, a modorrenta e ególatra espera à qual submeteu a si e seus correligionários antes de se candidatar, a ingênua ideia de que poderia dar xeque-mate em Aécio simplesmente esperando sentado em sua cauda de pavão, o privilégio ao método de bastidores, conchavos e guilhotina em vez do embate de peito aberto na pólis. Não são esses, no entanto, os motivos de sua derrota, como sabe qualquer interessado em política brasileira que não viva em Marte. O motivo básico de sua derrota é só um: o povo quer continuar o governo Lula e quem continua o governo Lula, segundo o próprio, é a Dilma. Assim de simples.”





Idelber Avelar, Revista Fórum
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@@@ A Operação Portugal da Folha



“Na reunião da ANJ (Associação Nacional dos Jornais), José Serra denunciou os tais "blogs sujos" que recebem dinheiro do governo.
Aí a Folha saiu à procura de material para seguir a pauta. Procurou, procurou e, após um trabalho minucioso, achou a Lanza Comunicação, do Luiz Lanzetta, que faz o boletim "Brasilia Confidencial".

Consegui, em primeira mão, a maneira como a Folha obteve esse furo.

O diretor de sucursal recebeu a pauta de São Paulo. Chamou o repórter Silvio Navarro e entregou-lhe a pauta. Naquele momento, estavam acertando os ponteiros na sede da sucursal do jornal, no oitavo andar do Edifício Centro Empresarial Norte, de Brasília.

Planejaram a cobertura, pensaram estrategicamente a pauta. Aí, o repórter Silvio Navarro saiu resolutamente no corredor e avançou alguns metros. Passou pela porta da sucursal do jornal Valor Econômico. Pensou, seria aqui? Provavelmente não, já que o Valor é um jornal econômico que tem a Folha como sócia.

Levou algum tempo para planejar os próximos passos. Mas, seguindo o roteiro previamente traçado, avançou mais alguns metros e encontrou uma segunda porta com a placa: Lanza Comunicação. O plano estratégico estava bem sucedido. Ali se escondia o blogueiro sujo, a poucos metros da sala da Folha, no mesmo andar.

Lá se encontrava o "blogueiro sujo", Lazetta e o jornalista Robson Barenha, que devem sair para almoçar de vez em quando com os próprios jornalistas da Folha, nos sujinhos e restaurantes da região.
Bateu na porta e deve ter perguntado se ali era a redação do Brasilia Confidencial. Se perguntou, o pessoal deve ter respondido: ficou louco? faz anos que habitamos o mesmo andar.”

Luís Nassif, Luís Nassif Online


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@@@ Virgílio endossa ex mensaleiro Jefferson e condena favela 'fake' de Serra


Marcela Rocha e Raphael Cortezão, Portal Terra

"O senador e líder do PSDB Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM) disse que concorda com as críticas feitas pelo ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, pelo Twitter, em relação à condução da campanha de José Serra (PSDB) à presidência pelo marqueteiro Luiz González.

Em sua página do Twitter, Roberto Jefferson criticou a postura centralizadora do marqueteiro de Serra e afirmou que os políticos do grupo do candidato não são ouvidos durante o processo de elaboração de importantes peças de campanha. "Se González ouvisse um pouco os políticos, não poria no ar uma favela fake, nem 'bobajol do Zé'", escreveu o presidente do PTB, se referindo ao jingle em que o candidato é chamado de 'Zé Serra'.

Em entrevista concedida ao Terra em Manaus, no último dia 20, durante a visita de José Serra ao Amazonas, o senador tucano e candidato à reeleição relatou sua insatisfação com o modo de trabalho do marqueteiro em campanhas eleitorais, disse que não acredita nas pesquisas de intenção de voto feitas pelos institutos Vox Populi e Sensus e ainda defendeu o uso da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa eleitoral de Serra na TV.

Como o senhor avalia as declarações do presidente do PTB, Roberto Jefferson, sobre a campanha eleitoral do candidato José Serra?
Obviamente, é preciso estar muito bem assessorado para atender bem a expectativa dos demais partidos que integram o grupo. Se o presidente do partido diz isso, devemos ouvir com humildade com espírito construtivo, procurando corrigir as lacunas. Ele reclamou da característica do marqueteiro de centralizar e eu concordo. Foi assim na campanha do Geraldo Alckmin para a presidência há quatro anos, ele tem dificuldade de ouvir a opinião dos outros.

Você diz isso em relação ao próprio Luiz González ou ao candidato José Serra?
Falo sobre González. É sempre ele e o esquema dele. No segundo turno da campanha do Alckmin, me senti um garoto propaganda. Eu ia aos programas de TV, quando havia debate entre Lula e Alckmin, e sempre ao início e ao fim dos debates eu era ouvido de um lado, o Mercadante (senador Aloízio Mercadante, candidato ao governo de São Paulo pelo PT) era ouvido de outro. Eu sempre falava no início que Alckmin ganharia o debate, já ele falava que Lula ganharia. Ao final eu falava que Alckmin tinha vencido e o Mercadante dizia que Lula tinha ganhado. Era só colocar um gravador e pronto, porque as nossas opiniões valiam bem pouco. As pessoas nos procuravam naturalmente pela posição de liderança, mas como não se tinha um papel substantivo na campanha, de opinar e dizer que o rumo está errado, pouco significava o que era dito.

Como fazer para evitar problemas como esse nestas eleições?
Acho que é importante ouvir o partido, ouvir as pessoas. As pessoas tem que opinar com clareza, indicando o que acham que está errado na campanha e propondo soluções.”


Entrevista Completa, ::Aqui::

@@@ Encontro nacional de blogueiros "homenageia" Judith Brito e Serra

Uma proposta do jornalista Paulo Henrique Amorim levou ao riso os mais de 300 participantes do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, neste sábado (21/8), em São Paulo. Em resposta ao presidenciável tucano José Serra — que na quinta-feira (19) classificou as páginas alternativas da web de “blogs sujos” —, PHA propôs que a próxima edição do Encontro, em 2011, agracie Serra com uma premiação nada lisonjeira.


“Serra é um tuiteiro medíocre e merece o prêmio de blog mais sujo da internet. Proponho dar a ele o Troféu Cascão”, ironizou o jornalista da TV Record e do Conversa Afiada, numa referência ao personagem imundo da Turma da Mônica que não tomava banho. “Vamos ajudar o financiar o Cloaca News, que entrará na Justiça para que Serra diga quem são os blogs sujos”, agregou Paulo Henrique.

Luis Nassif minimizou igualmente a baixaria do candidato do PSDB à Presidência. “A declaração do Serra é o melhor diploma — o melhor reconhecimento — que nós podemos ter”, disse ele, que também chamou Serra de “babaca”. E afirmou mais: “Me perguntam em quem vou votar nestas eleições. Eu quero impedir a vitória de Serra. Se ele vencer, terá nas mãos o poder da mídia e o poder do Estado”.

As relações entre imprensa e política justificaram outra escolha do dia. Enquanto a premiação a Serra fica para o ano que vem, o troféu “O Corvo de 2010”, oferecido também pela blogosfera progressista, já tem dono. Na verdade, uma dona. Por aclamação, os blogueiros presentes ao encontro elegeram Judith Brito como símbolo do que há de mais conservador e agourento na grande mídia.

Concorrência não faltava à diretora-superintendente da Folha de S.Paulo e presidente recém-reeleita da ANJ (Associação Nacional dos Jornais). Mas o fator decisivo para a “vitória” de Judith foi sua confissão de que hoje a grande mídia — e não o PSDB ou o DEM — é que realmente desempenha o papel de oposição ao governo Lula. Com Judith, o chamado PiG (Partido da Imprensa Golpista) mostrou, sem cerimônias, sua verdadeira face.”
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@@@ E agora José???Marina ultrapassa Serra no Amazonas e Dilma dispara!


Instituto Perspectiva (Amazonas):

Dilma Rousseff (PT): 67,3%, antes: 57,6% (julho);

Marina Silva: 14,2%, antes: 15,3%;

José Serra (PSDB): 10,7%, antes: 16,3%.

A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa tem o registro 21686/2010 no TRE-AM.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

@@@ Piada: Serra acusa Dilma de plagiar suas propostas de governo kua kua kuaaaa!!!



O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, continua superando-se a cada dia, ou pesquisa que passa rs rs..., no discurso realizado hoje (17), ele fez os ataques ao participar do 20º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, em Brasília.
Ele aumentou o tom das críticas à adversária Dilma Rousseff (PT) e chegou a acusá-la de plagiar propostas apresentadas por ele.
"Eu faço propostas e, dali dois a três meses, a candidata do PT vem e me faz a mesma proposta. Já são sete. Estou fazendo uma coleção", disse. "O importante não é a cópia. Eu só queria às vezes o direito autoral", prosseguiu. Depois, em entrevista, voltou ao tema, provocado por jornalistas. "Eu não faria uma lei para proibir cópias. Mas fica mais elegante dar o crédito. Não precisa pagar o direito autoral", disse.
Serra prometeu que pretende criar 154 Ambulatórios Médicos de Especialidades (Ames) no Brasil.

Agência Estado.


Enquanto Serra promete e acusa Dilma de plágio...o Governo Lula segue suas ações na área da saúde:


Temporão anuncia linhas de financiamento do BNDES para atender Santas Casas

“O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou a criação de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no valor de R$ 500 milhões, para as santas casas e os hospitais filantrópicos. Os recursos poderão ser usados em obras de reforma, treinamento de pessoal e compras de programas de computador e de equipamentos.

Temporão também disse que vai assinar portaria que regulamenta a concessão e renovação dos certificados das entidades filantrópicas na área da saúde. Essas entidades são responsáveis por 70% dos atendimentos do Sistema Único de Saúde.

O ministro participou  do 20º Congresso Nacional de Santas Casa e Hospitais Filantrópicos, em Brasília.

Agência Brasil


Pergunta que não quer calar: Como Dilma estaria plagiando uma proposta já implementada pelo governo Lula??????

Kua kua kua kuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

@@@ O passado e o presente da imprensa brasileira.

“A revista Época fez o que se espera da Globo, um dos pilares de sustentação da ditadura militar: resgatou a agenda da Guerra Fria e destacou na capa o “passado de Dilma”. O ovo da serpente permanece presente na sociedade brasileira. O que deveria ser tema de orgulho para uma sociedade democrática é apresentado por uma das principais revistas do país com ares de suspeita. Os editores de Época honram assim o passado autoritário e anti-democrático de sua empresa e nos mostram que ele está vivo e atuante. No RS, jornal Zero Hora aplaude suspensão de indenizações às vítimas da ditadura e fala do risco de instituir uma "bolsa anistia".

As empresas de comunicação têm o hábito de se apresentarem como porta-vozes do interesse público. Em que medida uma empresa privada, cujo objetivo central é o lucro, pode ser porta-voz do interesse público? Essas empresas participam ativamente da vida política, econômica e cultural do país, assumindo posições, fazendo escolhas, pretendendo dizer à população como ela deve ver o mundo. No caso do Brasil, a história recente de muitas dessas empresas é marcada pelo apoio a violações constitucionais, à deposição de governantes eleitos pelo voto e pela cumplicidade com crimes cometidos pela ditadura militar (cumplicidade ativa muitas vezes, como no caso do uso de veículos da ão Paulo durante a Operação Bandeirantes). Até hoje nenhuma dessas empresas julgou necessário justificar seu posicionamento durante a ditadura. Muitas delas sequer usam hoje a expressão “ditadura militar” ao se referir aquele triste período da história brasileira, preferindo falar em “regime de exceção”. Agem como se suas escolhas (de apoiar a ditadura) e os benefícios obtidos com elas fossem também expressões do “interesse público”.

Apoiar o golpe militar que derrubou o governo Jango foi uma expressão do interesse público? Ser cúmplice de uma ditadura que pisoteou a Constituição brasileira, torturou e matou é credencial para se apresentar como defensor da liberdade? O silêncio dessas empresas diante dessas perguntas já é uma resposta. O que é importante destacar é que a semente do autoritarismo, da perversidade e da violência prossegue ativa, conforme se viu neste final de semana (e se vê praticamente todos os dias).

A revista Época fez o que se espera da Globo, maior empresa midiática do país e um dos pilares de sustentação da ditadura militar: resgatou a agenda da Guerra Fria e destacou na capa o “passado de Dilma”. O ovo da serpente permanece presente na sociedade brasileira. O que deveria ser tema de orgulho para uma sociedade democrática é apresentado por uma das principais revistas do país como motivo de suspeita. Os editores de Época honram assim o passado autoritário e anti-democrático de sua empresa e nos mostram que ele está vivo e atuante.”

Marco Aurélio Weissheimer, Carta Maior



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@@@ Delegados de São Paulo desmentem tucano.

“A Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo desqualificou ontem uma tentativa do presidenciável do PSDB, José Serra, de contestar crítica de Dilma Rousseff (PT) negando que a categoria receba no estado os piores salários do país.

“Diferente do que disse na última sexta-feira (13) o candidato à presidência José Serra, os salários dos delegados de polícia do estado de São Paulo, o estado mais rico do país, são os piores da nação, sim”, diz nota assinada pela presidente da associação, Marilda Pansonato Pinheiro.

Na sexta-feira, ao repetir as propostas do que chama de Plano Nacional de Segurança, Serra classificou como “mentira” e “bobagem” a afirmação de Dilma de que os delegados paulistas são os mais mal pagos do país.

A nota emitida ontem pela associação dos delegados não apenas contesta o ex-governador. Também lembra que ele não cumpriu promessas que fez aos policiais civis há dois anos, para encerrar uma greve de quase dois meses.

“Em 2008, o então governador assistiu à maior greve da história da Polícia Civil com a promessa de reformas em dois anos, o que não ocorreu”.


Brasília Confidencial

@@@ Serra “esquece” Yeda durante evento no Rio Grande do Sul



“O presidenciável José Serra (PSDB) ignorou sua companheira de partido e candidata à reeleição, governadora Yeda Crusius, ao discursar durante almoço com simpatizante em Porto Alegre. O tucano previu que receberá muitos votos e que o mesmo acontecerá com os candidatos ao Senado Ana Amélia Lemos (PP) e Germano Rigotto (PMDB), “esquecendo-se” da candidatura estadual tucana. Somente depois que a plateia reagiu aos gritos de “Yeda, Yeda”, ele citou sua parceira de PSDB e, mesmo assim, juntando ao nome da tucana o do adversário José Fogaça, do PMDB. De acordo com as pesquisas, Yeda disputa justamente com Fogaça quem irá ao segundo turno para enfrentar o petista Tarso Genro. Antes, em uma gafe, ele trocara o sobrenome da governadora, chamando-a de “Yeda Cruzes”.

“Mais de uma vez, nesta campanha, Serra já se esquivou de Yeda – que carrega percentuais de rejeição em torno de 40%. Em maio, logo depois que o presidente da Câmara Federal, o peemedebista Michel Temer, foi indicado como vice de Dilma Roussef, o tucano desembarcou no Rio Grande do Sul – sem informar ao Palácio Piratini e nem a direção regional do seu partido – para se reunir com um grupo de deputados estaduais do PMDB. Desde então, não poupou esforços para atrair Fogaça, segundo colocado nas pesquisas de opinião. Pressionado pelos serristas de um lado e pela candidatura Temer de outro, Fogaça declarou-se em estado de “imparcialidade ativa”. Ou seja, subiu no muro e de lá, a princípio, não pretende descer até 3 de outubro.”


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@@@ Fantástico tem pior audiência no ano e afunda audiência da Globo.

O domingo tem-se tornado, cada vez mais, o dia de disputa mais acirrado pela audiência – o que revela como está dura a vida para o Fantástico e para a TV Globo. No dia (15), pela primeira vez no ano, o Fantástico não passou dos 20 pontos de média de audiência na Grande São Paulo, segundo dados consolidados do Ibope.


Nos últimos meses – com embalo da Copa do Mundo e de atrações que o antecediam, como as finais da "Dança dos Famosos" –, o programa da Rede Globo oscilava entre 22 e 23 pontos de média. Com a queda registrada no último domingo, o Fantástico ficou apenas seis pontos à frente do Domingo Espetacular durante sua exibição, entre 20h45 e 23h13. A atração da Rede Record marcou 14 pontos de média durante esse horário.

Silvio Santos também foi bem na faixa noturna e marcou 12 pontos, abrindo três de diferença para seu principal concorrente, o Pânico na TV. O principal programa da grade da Rede TV! ficou mais uma vez abaixo dos dez pontos e voltou ao patamar dos últimos dois meses. Apenas na semana passada a atração comandada por Emilio Surita esboçou uma reação e superou 10 pontos.”

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@@@ TV e rádio não mudam favoritismo de candidatos

“Dilma Rousseff (PT) conseguiu seu principal objetivo. Começar a campanha no rádio e na TV na frente de José Serra (PSDB). Pela média das pesquisas, tem hoje 40,53% das intenções de voto contra 32,86% de José Serra.


Analisando as quatro eleições presidenciais anteriores (1994, 1998, 2002 e 2006), mesmo considerando as peculiaridades inerentes a cada uma, constata-se que depender apenas da campanha no rádio e na TV não é suficiente para a vitória.

Em agosto de 1994, segundo o Ibope (17 a 22), FHC tinha 40% de intenções de voto para presidente. Lula tinha 25%. Pelo Datafolha (16 a 18), FHC tinha 41% e Lula, 24%. Ao final de setembro e início de outubro, o Ibope registrava que FHC estava com 46% e Lula com 22%. O Datafolha mostrava FHC com 48% e Lula com 22%.

Brizola, Orestes Quércia e Esperidião Amin também variaram muito pouco. Tinham, em agosto, 5%, 5% e 2%, respectivamente, de acordo com o Datafolha. Chegaram em setembro com 4%, 5% e 2%, respectivamente.

Ou seja, a propaganda eleitoral acabou favorecendo quem já estava na frente.

Em agosto de 1998, pesquisa do Ibope (14 a 18) trazia FHC com 44% das intenções de voto, contra 21% de Lula. Pelo Datafolha (12 a 14), FHC tinha 42% e Lula, 26%. No final de setembro, FHC atingiu 47% e Lula, 24%, conforme o Ibope (24 a 27). O Datafolha de 2 de outubro registrou FHC com 49% e Lula com 26%. Ciro, segundo o Ibope, começou com 5% em agosto e terminou com 9% em setembro.

Em 2002, houve uma mudança radical. Mas entre o segundo e o terceiro colocados. Lula, que segundo o Ibope (17 a 19 de agosto) contava com 35%, terminou com 43% (28 a 30 de setembro). Ciro Gomes tinha 26% e terminou com 11%, e Serra, de 11% originais, subiu para 19%.

Por fim, em agosto de 2006, Lula aparecia no Ibope (15 a 17) com 47% das intenções de voto contra 21% de Geraldo Alckmin (PSDB). No Datafolha (7 e 8 de agosto), Lula tinha 47% e Alckmin, 24%. No primeiro turno, Lula teve 48,61% dos votos válidos e Alckmin, 41,64%. No segundo turno, Lula foi reeleito com 60,83% dos votos válidos.”

Arko Adice

@@@ "Agências de notícias" personalizadas mudam rotinas de acesso a informações .



Redes sociais como Facebook já funcionam como verdadeiras agências de notícias por meio das quais as pessoas recebem as informações que desejam ou necessitam, e além disso referendadas pela recomendação de amigos ou colegas de confiança.
Esta nova aplicação das redes sociais — incluindo You Tube, Orkut, Twitter e muitas outras — está crescendo rapidamente, a ponto de uma pesquisa realizada pelo Pew Center, dos Estados Unidos, ter indicado que 75% dos norte-americanos consomem hoje, preferencialmente, notícias indicadas por amigos por meio de redes sociais e correio eletrônico.
A notícia personalizada por recomendação está se tornando tão popular na Web que há segmentos inteiros de usuários, como os jovens com menos de 25 anos, onde esta modalidade informativa já supera os 95% de preferências, inclusive no Brasil, conforme pesquisas que tenho feito com alunos de cursos de graduação em comunicação.
As empresas jornalísticas também já perceberam a importância do fenômeno, tanto que jornais como o Los Angeles Times e emissoras de rádio ou TV, como a National Public Radio (NPR), dos Estados Unidos, terem incluído a recomendação de leitores na organização da pauta de notícias diárias.”


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sábado, 14 de agosto de 2010

@@@ Dos presidenciáveis, Serra é quem tem mais processos judiciais.

Levantamento do Congresso em Foco analisou todas as 222 certidões que foram entregues ao TSE pelos nove candidatos à Presidência e seus vices. Temer, vice de Dilma, responde a três ações judiciais






Levantamento do Congresso em Foco sobre as certidões judiciais dos presidenciáveis mostra que o tucano José Serra é quem mais responde a processos. De acordo com as certidões que ele mesmo apresentou, são 17 processos declarados à Justiça Eleitoral. Ao todo, foram analisadas as 222 certidões entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos nove postulantes à Presidência da República e respectivos vices. Michel Temer (PMDB), vice da candidata petista Dilma Rousseff, aparece com três ações judiciais. José Maria Eymael, candidato a presidente pelo PSDC, tem duas certidões positivas. Os demais candidatos à Presidência apresentaram certidões negativas, ou seja, que informam não haver processos contra eles.

Uma norma da legislação eleitoral obriga todos os candidatos a cargos eletivos a apresentarem, no ato do registro das suas candidaturas, certidões que informem a sua situação judicial, se respondem a processos e qual a situação de cada um deles. Sonegar essas informações, conforme a legislação, implica crime eleitoral. A novidade neste ano é que as declarações tornaram-se públicas, e estão sendo divulgadas na página do TSE.”


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@@@ Um tucano bom de bico $$$$$


Paulo Vieira de Souza na obra do Rodoanel, que custou R$ 5 bilhões

Quem é e como agia o engenheiro Paulo Vieira de Souza, acusado por líderes do PSDB de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha

Sérgio Pardellas e Claudio Dantas Sequeira, ISTOÉ

Nas últimas semanas, o engenheiro Paulo Vieira de Souza tem sido a principal dor de cabeça da cúpula tucana. Segundo oito dos principais líderes e parlamentares do PSDB ouvidos por ISTOÉ, Souza, também conhecido como Paulo Preto ou Negão, teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para as campanhas eleitorais de 2010, mas os recursos não chegaram ao caixa do comitê do presidenciável José Serra. Como se trata de dinheiro sem origem declarada, o partido não tem sequer como mover um processo judicial. “Ele arrecadou por conta própria, sem autorização do partido. Não autorizamos ninguém a receber dinheiro de caixa 2. As únicas pessoas autorizadas a atuar em nome do partido na arrecadação são o José Gregori e o Sérgio Freitas”, afirma o ex-ministro Eduardo Jorge, vice-presidente nacional do PSDB. “Não podemos calcular exatamente quanto o Paulo Preto conseguiu arrecadar. Sabemos que foi no mínimo R$ 4 milhões, obtidos principalmente com grandes empreiteiras, e que esse dinheiro está fazendo falta nas campanhas regionais”, confirma um ex-secretário do governo paulista que ocupa lugar estratégico na campanha de José Serra à Presidência.

Segundo dois dirigentes do primeiro escalão do partido, o engenheiro arrecadou “antes e depois de definidos os candidatos tucanos às sucessões nacional e estadual”. Os R$ 4 milhões seriam referentes apenas ao valor arrecadado antes do lançamento oficial das candidaturas, o que impede que a dinheirama seja declarada, tanto pelo partido como pelos doadores. “Essa arrecadação foi puramente pessoal. Mas só faz isso quem tem poder de interferir em alguma coisa. Poder, infelizmente, ele tinha. Às vezes, os governantes delegam poder para as pessoas erradas”, afirmou à ISTOÉ Evandro Losacco, membro da Executiva do PSDB e tesoureiro-adjunto do partido, na quarta-feira 11.

O suposto desvio de recursos que o engenheiro teria promovido nos cofres da campanha tucana foi descoberto na segunda-feira 2. Os responsáveis pelo comitê financeiro da campanha de Serra à Presidência reuniram-se em São Paulo a fim de fechar a primeira parcial de arrecadação, que seria declarada no dia seguinte à Justiça Eleitoral. Levaram um susto quando notaram que a planilha de doações informava um montante muito aquém das expectativas do PSDB e do esforço empenhado pelos tucanos junto aos doadores: apenas R$ 3,6 milhões, o equivalente a um terço do montante arrecadado pela candidata do PT, Dilma Rousseff. Ciosos de seu bom trânsito com o empresariado, expoentes do PSDB não imaginavam ter recolhido tão pouco. Sinal de alerta aceso, deflagrou-se, então, um processo de consulta informal às empresas que já haviam se comprometido a contribuir. O trabalho de checagem contou com a participação do tesoureiro José Gregori e até do candidato José Serra e logo veio a conclusão: Paulo Preto teria coletado mais de R$ 4 milhões, mas nenhum centavo foi destinado aos cofres do partido, oficialmente ou não. Iniciava ali o enredo de uma história nebulosa com potencial para atingir o seio do PSDB às vésperas das eleições presidenciais. “Além de representar uma quantia maior do que a arrecadada oficialmente até agora, o desfalque poderá atrapalhar ainda mais o fluxo de caixa da campanha”, explica um tucano de alta plumagem, que já disputou quatro eleições pelo partido. Segundo ele, muitas vezes as grandes empreiteiras não têm como negar contribuições financeiras, mas, nesse caso, ganharam um forte argumento: basta dizer que já contribuíram através do engenheiro, ainda que não o tenham feito.”


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@@@ Imprensa brasileira: 2 pesos e 2 medidas


"Mutáveis os da mídia nativa, certa de que nós da plateia não passamos de um bando de idiotas

Mino Carta, CartaCapital

(...)
Na noite de 11 de agosto coube a ele ser sabatinado por 12 minutos pelo casal JN, William Bonner e Fátima Bernardes, os sorrisos mais radiosos do Brasil. Antes, a oportunidade foi bondosamente oferecida às candidatas Dilma Rousseff, segunda 9, e Marina Silva, terça 10. Para ambas, um sufoco. As perguntas do locutor que considera Homer Simpson como telespectador ideal foram muito mais esticadas que as respostas, quando estas não foram furibundamente atropeladas.

No caso de Dilma, o propósito foi mostrar (ingenuamente?) que ela é ao mesmo tempo uma marionete na mão de Lula e personagem dura, prepotente, mandona. De sorte a suscitar a observação da entrevistada, mais ou menos do seguinte teor: então, como vocês me querem, como títere do titereiro ou como a ministra inflexível que chama às falas os colegas de gabinete? Na vez de Marina, o intuito foi outro: provar que ela saiu do governo por discordâncias sobre a política ambiental enquanto, tempos antes, não se incomodou com o mensalão, o escândalo pretendido e até hoje não provado. A certa altura, a ex-ministra teve de reagir com alguma, insólita veemência, para pedir que a deixassem concluir o raciocínio.

Com Serra, na quarta 11, tudo mudou. O casal JN deixou o candidato falar à vontade. E quando a entrevista pretendeu chegar ao ponto de fervura, a pergunta foi: o senhor não se sente constrangido de ter o apoio do PTB, partido metido no escândalo do mensalão petista? Nada do mensalão mineiro nem do escândalo do DEM em Brasília. Maluf e Quércia? Esquecidos. E os votos comprados para a reeleição de FHC?

Segundo momento de aperto. Pergunta a evocar os usuários que reclamam dos preços altos do pedágio em São Paulo. Serra ganha a oportunidade de falar mal das estradas federais. Aí Bonner acrescenta: não existe um meio-termo, só dá para ter estradas boas e caras ou ruins e baratas? Serra emenda, feliz, que na última concessão que fez, os preços do pedágio caíram pela metade. Omitiu que os postos de cobrança foram dobrados e ao cabo cita sua origem humilde, estudante de escola pública etc. etc. Só falta chorar.

A rapaziada não se dá ao respeito. Quem sabe haja quem se incomoda ao perceber que nos enxergam como malta de idiotas. Esta visão da plateia é própria, aliás, dos jornalistas nativos e seus patrões. Será que não usam na medição o metro recomendável para medir a si mesmos?”









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@@@ Tucanos responsabilizam 'JN' por queda de Serra na Datafolha


“Os tucanos responsabilizam os efeitos do Jornal Nacional queda do candidato à presidência da República, José Serra, na pesquisa Datafolha.( grifo meu: como sempre eles tem que colocar a culpa em alguém, como não dá mais para colocar a culpa no Lula ou PT...)

O levantamento aponta Dilma Rousseff (PT) com 41% das intenções de voto, oito pontos à frente do adversário do PSDB, que registra 33%. Segundo membros da campanha, ao longo da semana já se esperava o resultado afetado pela exposição dos candidatos no programa da TV Globo. Tucanos entraram em contato com o instituto para apresentar reclamações quanto ao período em que foi feito o levantamento (segunda, terça, quarta e quinta-feira desta semana).

A avaliação da campanha é que mais entrevistados declararam suas intenções de votos sob os efeitos das declarações de Dilma Rousseff (PT) do que sob as de Serra ao programa global. A petista concedeu entrevista ao casal William Bonner e Fátima Bernardes nesta segunda-feira e o tucano, na quarta-feira. Alguns admitem que não podem justificar o resultado apenas com os efeitos do JN.

O cálculo feito pelo deputado Jutahy Magalhães é de que 75% dos entrevistados pelo instituto assistiram Dilma Rousseff, do PT, 50%, Marina Silva (PV) e 25%, Serra. Isto, para ele, causa efeitos "imediatos" na pesquisa de intenção de votos. "O alcance do Jornal Nacional é muito grande. Só um quarto dos entrevistados assistiu Serra", afirmou.”

 
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@@@ A imprensa equilibrista...




“Os jornais fazem a cobertura da campanha eleitoral com o pressuposto de que os leitores acreditam em sua isenção. Todos eles já publicaram notas e projetos especiais anunciando a determinação de produzir um jornalismo objetivo e equânime em relação aos principais candidatos, conforme seus posicionamentos nas pesquisas de intenção de voto.

No texto, tudo muito elogiável. Na prática, o que acontece é mais do mesmo e os favorecimentos de sempre.

Não há como escapar: a imprensa, de modo geral, é conservadora. Naturalmente conservadora, como o Vaticano, ou seja, com raras exceções, não se espere que, entre duas alternativas, o jornal escolha aquela que parece mais progressista.

A imprensa escolhe, recorrentemente, a alternativa que promete menos mudanças, menos surpresas e mais lealdade aos cânones que movem as empresas de comunicação. Um desses dogmas é a defesa do credo liberal segundo o qual o Estado deve se manter distante dos negócios.

Bem na foto

Assim, os principais jornais do país, aqueles que se supõem de circulação nacional, escolhem sempre, em qualquer instância, os candidatos que lhes parecem mais fiéis a esse credo liberal. No caso da disputa pela Presidência da República, os jornais parecem ter chegado à conclusão de que o candidato do PSDB, o ex-governador José Serra, tem esse perfil.

Com alguma sutileza, ou às vezes de maneira ostensiva, o noticiário sempre dá um jeitinho de colocar esse candidato em condição favorável na comparação com as duas adversárias que ele enfrenta.”



Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa
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@@@ Justiça bloqueia bens de 'fantasmas de Efraim' do dem...


O bloqueio atinge seis funcionários do senador paraibano, todos da mesma família. Eles são acusados de desviar o salário das irmãs Kelriany e Kelly Nascimento

Fábio Góis, Congresso em Foco

A Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu junto à 6ª Vara Federal de Brasília o bloqueio de bens de seis funcionários do gabinete do senador Efraim Morais (DEM-PB). Eles são acusados de ter desviado o salário das irmãs Kelriany e Kelly Nascimento. Estudantes em Brasília, elas dizem ter sido enganadas pela chefia de gabinete em contratação que está sob investigação da Polícia Federal (ação de improbidade administrativa). O pedido de bloqueio foi feito pela AGU em 29 de julho.

Todos os suspeitos de fraude, agora com os bens bloqueados, pertencem à mesma família: Mônica da Conceição Bicalho, Kátia Regina Bicalho, Ricardo Luiz Bicalho, Nélia da Conceição Bicalho, Antônio Sérgio Bicalho e Nadia Maria Bicalho. Alguns deles trabalhavam no gabinete do senador em Brasília, mas foram exonerados.

O deferimento do pedido da AGU, por parte da 6ª Vara, implica indisponibilidade de R$ 88 mil em salários pagos indevidamente entre março de 2009 e maio de 2010. As irmãs Nascimento sequer trabalhavam no Senado, e recebiam a quantia de R$ 100, mensalmente, a título de bolsa de estudos cedida pela Universidade de Brasília. Para a Justiça Federal, “há fortes e consistentes provas da prática de improbidade”.

Nem Kelly nem Kelriany sabiam que constavam da folha de pagamento do Senado na condição de assistente parlamentar, com vencimentos mensais de R$ 3,8 mil. Elas dizem ter sido convencidas a assinar procurações, fazer exames médicos e fornecer documentos pessoais, entre outros procedimentos que propiciariam a concessão da bolsa de estudos.”
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