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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

@@@ Por que a mídia não se auto avalia?

"Final de ano é tempo de balanços e previsões. Pessoais e institucionais. É momento de parar e refletir sobre o que se fez, identificar erros e acertos, corrigir o que pode ser melhorado, reavaliar caminhos e objetivos, planejar o futuro.

A grande mídia faz avaliações públicas e previsões de e para tudo: de todos os setores do governo, da iniciativa privada, das ONGs, da política, de todas as artes, esportes, religiões, do clima, das tendências... Por óbvio, a grande mídia faz avaliações e previsões internas, como em todas as empresas privadas comerciais que precisam dar conta a acionistas de metas e resultados.

O que a grande mídia não faz são avaliações públicas de si mesma, de seu próprio desempenho, de sua parcialidade, de seus preconceitos, de suas tendências, de suas omissões, de suas escolhas, de seu papel na democracia. O que a grande mídia omite é a avaliação de si mesma como um serviço que, apesar de explorado pela iniciativa privada, não perde sua natureza de serviço público.

Por que será que a mídia, apesar da indiscutível posição de centralidade que ocupa nas sociedades contemporâneas, não pauta o debate sobre seu papel como faz permanentemente em relação a todas as outras instituições na sociedade?

Adaptação do panem et circenses


A explicação da grande mídia será sempre aquela que atribui ao mercado o papel de seu único e supremo avaliador. A grande mídia dirá que é permanentemente avaliada por seus consumidores/leitores/ouvintes/telespectadores e que seu sucesso ou fracasso comercial significa o cumprimento ou não de sua missão e o atendimento ou não das necessidades de seu "público". Se o jornal é comprado por X consumidores é porque satisfaz a eles. E essa é a melhor avaliação que pode existir. Essa é uma das versões da conhecida "teoria do controle remoto": se o consumidor não gosta do que vê, ele pode trocar de canal ou desligar o aparelho de TV.”


Venício A. de Lima, Observatório da Imprensa


Por que deveria avaliar???

Globo registra queda de audiência histórica na Grande São Paulo

03
Dez
2010



“A Rede Globo fechou o mês de novembro com queda de 4% de audiência na Grande São Paulo, no horário das 7h às 0h, mesmo tendo registrado aumento de 4% na participação em televisores ligados (share) na região. A emissora atingiu 15,8 pontos, contra 16,4 pontos no mesmo período em 2009.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os índices são os mais baixos da história do canal na região. De acordo com o Ibope, cada ponto registrado na Grande São Paulo equivale a 56 mil lares.

As concorrentes Record e Band tiveram aumento nos índices de audiência. A primeira cresceu 18% de 2009 para cá, de 6,7 pontos para 7,9; a segunda, registrou crescimento de 11% no mesmo período, de 2,5 para 2,7 pontos. Já o SBT também teve queda de audiência na Grande São Paulo. O canal perdeu 11% nesse período de um ano, caindo de 5,6 para 5 pontos.

Recentemente, o Boletim Informativo de Publicidade (BIP) da divulgou ao mercado publicitário números sobre a audiência atingida pela novela "Araguaia" que não condiziam com os índices do Ibope. Segundo o BIP, a atração, exibida às 18h e que abre o chamado "horário nobre" da emissora, teve 58% de share. Já o Ibope afirma que o programa possui apenas 46% de participação nos televisores ligados.”

Redação, Portal IMPRENSA

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