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sexta-feira, 4 de junho de 2010

@@@ Santa & Bela Catarina - Tempos de ''Democracia'' Militar

Relato do ato do dia 2 - Em tempos de democracia militar

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A noite dia 2 de junho cerca de 300 pessoas do movimento que luta quatro semanas pela redução das tarifas de ônibus de Florianópolis foram impedidas de fazer uma manifestação pelas ruas da cidade pela policia militar sob comando do Tenente Coronel Newton Ramlow.

Por volta das 19:00 a policia militar municiada com armas ?não letais? cercou os manifestantes na frente do Terminal Integrado do Centro , uma comissão de alguns manifestantes tentaram negociar a passagem da manifestação a resposta foi que a manifestação não poderia seguir por ordem da Secretaria de Segurança Pública. A partir desse momento o cerco se fechou ainda mais e qualquer pessoa que tentasse se juntar a manifestação era impedida.

Durante o cerco policial que durou mais de 2 horas os policiais agrediram verbal e fisicamente os manifestantes que tentavam sair, numa tentativa de fazer uma ciranda um manifestante foi agredido com um soco no estomago por um dos policiais militares, após um pequeno tumulto gerado pela truculência policial os manifestantes fizeram a ciranda e depois conseguiram chegar até a entrada da Rua Jeronimo Coelho.

Em uma ação de tentar criminalizar os manifestantes um policial infiltrado passou um morteiro (fogo de artifício) para um policial que estava na frente dos jornalistas dos veículos convencionais que rapidamente fotografaram e filmaram o artefato.

Um manifestante foi detido, segundo a policia, por arremessar uma garrafa contra os policiais, pessoas que passavam perto mercado publico relataram que os policiais do PPT ao deter o rapaz, o encapuzaram e passaram a espancá-lo, só parando com seção de tortura quando notaram que estavam sendo observados.

Durante todo cerco policial o CMI e demais jornalistas independentes foram impedidos de chegar aos manifestantes sob alegação que éramos imprensa e sim manifestantes ?infiltrados?, o que mostra o alto grau de paranoia militar.

Após o término da manifestação em uma entrevista dada ao jornalista Fernando Evangelista o Tenente Coronel Newton Ramlow, afirmou que ação policial foi um tapinha na bunda no movimento, como que um pai dá em um filho para que ele se organize e não repita o vandalismo da ultima quinta onde vidros do banco Santander e BESC foram quebrados.

O Tenente Coronel Newton Ramlow é mesmo que ano passado ao ser denunciado pelo deputado Amauri Soares por fazer campanha para o prefeito Dário Berger dentro do quartel da PM, fez a seguinte declaração: O deputado Soares me odeia, porque eu combato os movimentos sociais de Florianópolis.

Para aqueles que lutam pelo direito a cidade todos os conflitos com a polícia e danos ao patrimônio que polícia atribui aos supostos infiltrados, é consequência de uma revolta espontânea e justa gerada pela covardia do prefeito Dário Berger que se esconde atrás polícia para não debater com a população os problemas do transporte coletivo privado que até hoje só visam os lucros dos empresários, enquanto a população refém da relação promiscua entre empresariado e prefeitura tendo seu direito a cidade lesado com alto valor das tarifas, superlotação e diminuição de horários.

Os supostos infiltrados que a polícia e imprensa convencional diz ser pessoas de fora não existem, eles e elas são são aqueles/as que nasceram ou escolheram Florianópolis para morar e que constroem com suor essa cidade, os supostos infiltrados é povo em demonstrando sua digna raiva, são aqueles e aquelas que passam horas nos pontos de ônibus, são transportados como gado e tem que pagar muito caro por isso.

A política de xenofobia da classe política conservadora e do comando da polícia expressa nas declarações do Tenente Coronel Newton Ramlow nada mais é que uma tentativa esconder o sujo jogo político feito pelos empresários, oligarquias e empresários cada vez mais evidente para todo povo e Florianópolis.

Por Libertario 
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 @@@ Debate sobre a invasão Policial no Campus UDESC
O dia 31 de maio não pode ser esquecido!


 Data: 07/06/2010( segunda feira) Horário: 15 Horas Local: Auditório da FAED
Debate com a presença de Prudente Melho, Conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério Público.

Sua presença é fundamental em tempos de exceção em nosso Estado.

Um comentário:

  1. Sou Lula. Sou Dilma!

    Mas uma coisa que não pode acontecer, é ficar atacando a polícia da forma que o ME o faz. Chamar esses grandes homens, que os protegem de paranoicos e entre outras coisas é algo ridículo. Agora, sabem q a polícia está ali pra impedir e o fará, vão pra cima, vão levar cacetada e depois vão ficar chorando por aí, chamando a PM de fascista ou coisa parecida. Ao inves de juntar um monte de vagabundo pra protestar sem saber daquilo que está fazendo, poderiam incentivá-los a estudar e a ocupar os cargos que hoje vocês os consideram repressivos. Rebeldia por rebeldia, eu fico com a Polícia.

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